“Entrego a AMRAM com as contas equilibradas”
O que irá encontrar Pedro Calado, caso seja ele o próximo presidente da AMRAM? Ricardo Nascimento diz que será uma casa arrumada e financeiramente saudável, “sendo que, neste compasso de espera, está numa situação de gestão, mas os processos não estão parados”.
“Sim, temos as contas equilibradas. Temos algum saldo, que é importante e até tínhamos parte da verba para colaborar na construção dos centros de recolhas oficiais de animais errantes.
Embora, releva, “tenhamos alguma perda de receita. As receitas essenciais da MRAM provêm de quatro fontes: uma é das quotas das câmaras que a compõem, outra é do aluguer do parque de resíduos no Vasco Gil, outra é de candidaturas que fazemos a fundos comunitários, por exemplo é formação é subsidiada por fundos comunitários., e ainda a receita do Jogo Instantâneo”. Neste, ressalva Ricardo Nascimento, “temos tido uma quebra acentuada de receitas, em parte devido à pandemia, mas também em resultado das campanhas bastante agressivas que a Santa Casa da Misericórdia tem feito na Madeira”. Mas, assegura, mesmo com essa perda de receitas, “as contas da AMRAM estão muito equilibradas”.
Faltaram os centros de recolhimento de animais
Já em jeito de balanço, Ricardo Nascimento considera que este foi mandato de continuidade, tentamos dinamizar projetos intermunicipais, por exemplo a nível da cartografia digital que vai permitir que as Câmara que queiram alterar ou rever os seus PDM o possam fazer, foi também a continuação da formação de colaboradores autárquicos, a continuidade da causa animal relativamente à esterilização, falo também na formação que está a haver agora para dirigentes nos vários municípios assegurada pela AMRAM… foi um mandato de continuidade e sempre a pensar na interligação entre municípios e só lamento não termos ainda os Centros de Recolhimento de Animais, pelo menos um na Costa Oeste e outro na Costa Este, mas temos já estudo e trabalho feito para podermos criar pelo menos esses dois espaços”.
Aqui, explica, “foi-nos entregue essa competência”, na causa animal, “mas infelizmente na Madeira estamos impedidos de concorrer a esses fundos nacionais que foram criados”.
Continua a faltar o 7,5% do IVA
Entre os processos que vão transitar para o próximo mandato, Ricardo Nascimento expõe um, de ordem financeira. “Lamentavelmente os municípios da Região Autónoma da Madeira parece que continuam a ser vistos como uma colónia do País. Somos os únicos municípios que não estão a receber as verbas das Finan