65 escolas já se inscreveram este ano para a ‘Convivialidade’
Observa-se um aumento significativo de escolas e docentes envolvidos no Projeto da Convivialidade, Ética e Mediação Escolar.
O projeto ‘Convivialidade, Ética e Mediação Escolar’ teve início no ano letivo 2012/2013, sob a tutela da Secretaria Regional de Educação (SRE) e a supervisão do Centro de Investigação em Estudos da Criança (CIEC), estando a atrair cada vez mais estabelecimentos de ensino do ensino básico (1º, 2º e 3º ciclos).
Segundo a Direção Regional de Educação, este ano letivo deverá ser ‘concorrido’. “Observa-se um aumento significativo de escolas e docentes envolvidos no Projeto da Convivialidade, Ética e Mediação Escolar. Apesar das inscrições ainda estarem a decorrer, 51 escolas no 1.º ciclo e 14 escolas nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico já confirmaram”.
Recorde-se que a criação, em 2012/2013 deste projeto visou “a criação de grupos de trabalho nas escolas, responsáveis por traçar conjuntamente (equipa coordenadora da DRE e equipa da escola) um plano de ação concertado, que resultasse numa estratégia operacional que permitisse às escolas, de acordo com as suas especificidades, congregar as medidas consideradas necessárias e exequíveis para reduzir a violência, a indisciplina, o bullying, o vandalismo e outros problemas afins que contagiam negativamente as comunidades escolares e prejudicam as aprendizagens dos alunos”.
O foco do projeto está na criação de um ambiente escolar seguro, inclusivo e respeitador, onde os professores e os alunos possam colaborar ativamente no processo de ensino-aprendizagem com vista ao sucesso escolar. “Para tal, procurou-se desenvolver em cada escola um grupo de trabalho, com funções o mais exclusivas possível no âmbito deste projeto, com autonomia para operar de acordo com a realidade singular de cada escola, mas sempre em articulação com a equipa coordenadora da DRE”.
“Desta forma, pretendeu-se auxiliar cada escola a "desenhar" uma intervenção à sua medida ou a "reforçar" o conjunto de medidas que já possuía e inventariar os meios necessários (humanos, materiais e formativos), para que o plano de ação a favor da convivialidade e de um melhor clima escolar, fosse uma realidade no maior número de escolas possível”, conclui a tutela.