HOUVE MAIS CORAÇÃO DO QUE CABEÇA NA HORA DE 'SEGURAR'
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O Nacional empatou ontem a um golo na receção ao Mafra e perdeu uma excelente oportunidade para se aproximar do topo da tabela.
Num jogo muito disputado, mas com poucas oportunidades de golo para ambos os lados, o Mafra acabou por entrar melhor no jogo, com um futebol mais rápido, mais acutilante, mas sobretudo com muito mais intenção, isto apesar do equilíbrio registado entre as duas equipas. No entanto, é que as oportunidade de golo foram praticamente nulas, sendo que o Mafra, só aos 27’, por Rodrigo Martins, teve a primeira oportunidade, mas sem efeitos práticos.
‘Picados’, os madeirenses, dois minutos depois, por Witi, testaram a pontaria, mas o remate saiu por cima. Antes do intervalo, apenas mais um lance digno de registo, aos 42’, com Witi a servir Róchez mas com este último a enviar a bola ao lado da baliza de Miguel Santos. O nulo ao intervalo aceitava-se, sobretudo por aquilo que as equipas não fizeram.
No reatamento, o Mafra voltou a entrar melhor e Rodrigo Martins, uma vez mais, rematou por cima da baliza de António Filipe, aos 49’ de jogo. A resposta madeirense só chegou aos 58’, com Róchez a tentar aproveitar o adiantamento do guarda-redes contrário, a rematar desde o meio campo mas ao lado.
O jogo estava melhor e aos 60’, Alhassan, na sequência de um livre batido por Marco Matias com conta peso e medida, cabeceou para o primeiro golo do jogo, isto numa altura em que o Mafra estava por cima na partida.
Sofrer no fim custa mais, mas é o futebol, faz parte. Estamos longe do que queremos e desejamos. Falta muito campeonato, mas vamos chegar lá acima, ainda estamos longe do que queremos. Rui Borges,
O golo fez bem aos insulares, mas do outro lado, estava um conjunto aguerrido que nunca baixou os braços na procura do golo do empate.
Após um período em que se assistiu a um futebol com muito coração, mas com pouca cabeça, António Filipe mostrou-se aos 88’ de jogo, a responder com uma grande defesa para canto a uma tentativa de Vítor Gabriel, no entanto, na sequência do pontapé de canto, Pedro Pacheco empatou, após ter sido mais forte no ar, isto quando estavam decorridos 89’ de jogo.
Um ‘balde de água fria’ para o conjunto madeirense, que desta forma deixou escapar mais dois pontos na luta pela subida de divisão.
Treinador do Nacional