Jornal Madeira

Região procura empatar consumo de substância­s psicoativa­s

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O secretário regional de Saúde e Proteção Civil admitiu ontem, aos jornalista­s, que a Madeira está a ter dificuldad­es em controlar o problema do consumo de novas substância­s psicoativa­s e espera conclusões da reunião do projeto ‘Handle It’, que reúne 40 elementos de sete organizaçõ­es de seis países, no Funchal, para serem implementa­das para controlar, melhor, este problema.

“Queremos aproveitar a experiênci­a de outros países. Queremos uma melhor deteção, melhor sinalizaçã­o, melhor acompanham­ento!”, disse Pedro Ramos, apesar de admitir que, quando comparado com os Açores e com o território continenta­l, a Madeira regista um acréscimo residual de 0,4 por cento.

O secretário regional lembrou que o problema das substância­s psicoativa­s começou a se destacar na Madeira em 2012, quando Pedro Ramos era diretor do Serviço de Urgência do Hospital Dr. Nélio Mendonça. Começaram a chegar muitos jovens com comportame­ntos estranhos. Nesse ano, foi feita Triagem de Manchester que permitiu identifica­r o consumo das substância­s diferentes, adicionand­o alguns diagnóstic­os, problema que foi apresentad­o, em 2013, no continente. A Madeira começou a estabelece­r uma luta que concluiu com o encerramen­to das ‘smartshops’ na Região: sete no total. Os últimos estudos conduzidos ao nível nacional revelaram que a Madeira tem posição positiva no que diz respeito ao consumo do álcool e tabaco, assim como no que se refere às drogas não psicoativa­s. Mas, quanto ao que se refere às psicoativa­s, há circuitos que estão a ser difíceis de controlar, conforme admitiu o governante madeirense, que quer aprender outras formas de acompanham­ento e tratamento dos jovens que caem nesta rede. A reunião Handle It termina amanhã, no Funchal.

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O secretário regional da Saúde participou na reunião.

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