Jersey “adapta-se à vida com a covid-19”
É este o testemunho de Isilda de Freitas, madeirense em Jersey, que descreve “a vida a voltar ao normal”, após “um ano difícil" de pandemia.
Jersey está, paulatinamente, a adaptar-se ao dia a dia com a covid-19. A garantia é de Isilda de Freitas, madeirense que vive nesta Ilha do Canal.
“Após um ano difícil, a vida está a retomar ao normal. Com cerca de 300 casos ativos numa população de mais de 100.000 residentes, 69% da população já tem as duas doses da vacina da covid”, descreve a emigrante.
Na passada quinta- feira, 21 de outubro, “o Governo anunciou a estratégia para o inverso que inclui isolar-se se tiver sintomas, limitar o número de contactos diretos, testar regularmente, usar máscara quando usar os transportes públicos e lavar as mãos regularmente”.
Apesar do aparente regresso à normalidade, Jersey continua atenta à pandemia e a manter cautelas. Exemplo disso são algumas das medidas enunciadas ao JM por Isilda de Freitas.
Governo de Jersey alerta
“Os visitantes com mais de 11 anos ainda têm de completar o formulário com informações que incluem dizer onde estiveram nos últimos 10 dias”. Além disso, “visitantes até os 17 anos têm de ser testados à chegada e isolar-se até terem o resultado”.
A madeirense explica que ao contrário do que acontece, por exemplo, na Madeira, “os visitantes que já tenham as duas doses da vacina da covid-19 há mais de 2 semanas são testados à chegada, mas não precisam ficar em isolamento até ao resultado”.
“Se não estiverem vacinados são testados e têm de se isolar até conhecerem o resultado”, continua.
Já para passageiros que regressem de países da lista vermelha, a situação torna-se mais difícil e complexa, uma vez que têm de fazer 3 testes.
“Um à chegada, outro no 5.º dia e no 10.º dia e têm de ficar em isolamento até ao resultado do último teste”, enuncia.
Discotecas reabriram
Atualmente, Jersey encontra-se na fase 7 do plano de gestão
Isilda de Freitas, da covid-19 que “inclui a ausência de restrições de número de pessoas que podem visitar as casas uns dos outros, permissão para poder consumir ao balcão, reabertura de discotecas e permissão para dançar e também permissão para eventos de grande dimensão no interior e ao ar livre”.
A concluir, Isilda de Freitas clarifica que, de acordo com o ministro da Saúde local, “estas medidas só são possíveis porque os residentes têm aderido ao que lhes tem sido pedido pelo Governo, o que tem se traduzido em número de infeções e hospitalizações reduzidos”.