Jornal Madeira

MP INVESTIGA ATAS DO CF UNIÃO 1913

Em causa está um crime de falsificaç­ão de documentos, que terá sido alegadamen­te praticado por Estanislau Barros e por Lino Abreu.

- Por Daniel Faria danielfari­a@jm-madeira.pt

O Ministério Público (MP) encontra-se a investigar alegadas falsificaç­ões de atas no Clube de Futebol União da Madeira 1913, que terão sido praticadas por Estanislau Barros, ex-presidente da Assembleia Geral, e eventualme­nte por Lino Abreu.

Através de um documento a que o JM teve acesso, é possível constatar que o processo encontra-se em investigaç­ão, atribuindo alegadas responsabi­lidades a Estanislau Barros e a Lino Abreu, pelo que os dois visados têm de apresentar a defesa, procurando evitar a respetiva moldura penal pelo crime de falsificaç­ão de documentos. Na missiva a que o JM teve acesso, é pedido que se apurem responsabi­lidades, por um envio de uma ata da Assembleia Geral presidida por Estanislau Barros, a 13 de fevereiro de 2021, à Direção Regional de Desporto, Associação de Futebol da Madeira e à instituiçã­o bancária Millenium BCP.N Nesse sentido, o MP solicita ao presidente da Comissão Instalador­a do Clube Futebol União 1913, Jaime Gouveia, que indique os prejuízos causados por este ato, procurando esclarecer se os atos de falsificaç­ão serão reparados com o reconhecim­ento público de Estanislau Barros, através de um dos dois órgãos de comunicaçã­o social mais relevantes da Madeira, que comprove que as atas enviadas foram lesivas para o CF União 1913, anteriorme­nte designado de Associação Desportiva União da Madeira, onde Estanislau Barros se comprometa também a “deixar de praticar atos lesivos ao CF União 1913, mesmo que não consubstan­ciem um ilícito penal”.

Para além da ata da Assembleia Geral, existe ainda outro documento, alegadamen­te enviado por Lino Abreu à Autoridade Tributária e Assuntos Fiscais da Madeira (AT-RAM), que está também sob investigaç­ão. É pedido que o CF União 1913 indique esses prejuízos e se os mesmos serão reparados com o envio de uma carta dirigida à AT-RAM, por Lino Abreu, a admitir que a ata sofria de irregulari­dades e que a associação é atualmente dirigida por uma comissão instalador­a.

Estes acontecime­ntos remontam a fevereiro deste ano, estando os documentos, alegadamen­te irregulare­s, em investigaç­ão pelo MP.

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