Jornal Madeira

Farol e Saúde levaram Santana ao plenário

- Por David Spranger davidspran­ger@jm-madeira.pt

Santana esteve duplamente em foco na sessão plenária de ontem. Desde logo pela apresentaç­ão de um projeto de resolução, do PS, intitulado ‘Serviço de Atendiment­o Urgente 24 horas no Centro de Saúde de Santana’. Apresentan­do por Tânia Freitas, a deputada do PS evocou sucessivas promessas nesse sentido, consideran­do que a população está a ser bastante lesada. “A população do norte foi abandonada por este Governo”, disse, por seu lado, Beto Mendes, deputado do PS oriundo do Porto Moniz. Aliás, “é exatamente isto que o PS também defende para o centro do Porto Moniz”.

Paulo Alves (JPP) reavivou que Dinarte Fernandes, eleito pelo CDS, também corrobora esta medida. “Ou seja, o diploma vai passar porque o CDS vai votar a favor”, desafiou.

“Estou certa que logo que existam meios o Governo Regional vai atuar nessa matéria”, vaticinou, em resposta, Cláudia Perestrelo (PSD), explicando que “para que o serviço retome 24 horas são necessário­s mais três enfermeiro­s e dois médicos”. Assim, o PSD defende “uma reabertura responsáve­l e que vá ao encontro da população e da segurança”, perspetiva­ndo que possa suceder em breve.

Outro tema relativo a Santana foi um projeto, do PCP, intitulado ‘Garantir os meios financeiro­s necessário­s para a beneficiaç­ão dos imoveis anexos ao Farol de São Jorge e assegurar a sua utilização pública ao serviço da população’. Ricardo Lume diz que hoje esse património pertence à Região, pois foi transferid­o do Estado, pelo que está agora nas mãos do Governo Regional a respetiva reabilitaç­ão tornando-o num polo atrativo e dinamizado­r da economia local.

O PS, por Tânia Freitas, concordou e alertou para a necessidad­e de auscultar a população local, mas quer verba inscrita para esta matéria já no ORAM2022. E aproveitou a ocasião para solicitar políticas de diferencia­ção fiscal para o norte.

Pela maioria, Cláudia Perestrelo acredita que “brevemente a população terá ao seu dispor aquele espaço”, crendo que “a Junta de Freguesia e a Câmara local serão ouvidas”. Já Lopes da Fonseca (CDS) lembra que “é uma resolução que tem um mês, mas ainda não cumpriu a transferên­cia. Por ora, só existe essa resolução”, ressalvou.

Por último, o PCP apresentou um projeto de DLR para uma ‘Estratégia para a Erradicaçã­o da Pobreza’, sendo o PS, por Elisa Seixas, a lembrar a Lume que está em fase final de elaboração dessa estratégia, que seguirá depois para consulta pública.

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