Jovens e adultos incentivados a estudar
Inês Gomes, de 49 anos, e Carlos Baeta, de 19 anos, foram ontem porta-vozes de um grupo de jovens e adultos, que, como eles, apostaram na formação profissional e académica e receberam das mãos do presidente do Governo Regional os respetivos diplomas e certificados, na Escola Profissional Dr. Francisco Fernandes, em São Martinho.
Ela, casada, com três filhos e empregada de balcão, disse ao JM que, agora que tem o 12.º ano, vai continuar, formando-se em gestão e contabilidade. Natural da Venezuela e residente na Quinta Grande, elogia a escola que frequentou durante quatro anos, incluindo nos elogios os colegas e professores.
Igualmente satisfeito com o percurso formativo, que ontem celebrou ao receber o diploma, estava Carlos Baeta, elogiado por Miguel Albuquerque depois do discurso escorreito e desinibido que proferiu no início da cerimónia. Com o documento na mão, o jovem revelou ao JM que está já a frequentar o curso de técnico superior em informação e comercialização turística, na Universidade da Madeira, e que se orgulha de ter frequentado a escola profissional. Sobre o futuro profissional, diz que, para já, está a fazer os possíveis para que lhe seja risonho.
Ao entregar 129 diplomas e certificados, o líder do Executivo regional exortou-os a prosseguirem a formação, pedindo-lhes para que não os vejam como pontos de chegada mas sim como "pontos de partida", nomeadamente para cursos em áreas tecnológicas.
Depois de ter estado na Web Summit, em Lisboa, passou a mensagem de que as atividades profissionais ligadas às novas tecnologias serão as mais rentáveis e promissoras no futuro. Falando da importância do digital, Albuquerque deu como exemplos o teletrabalho motivado pela pandemia e o fenómeno dos nómadas digitais que a partir da Madeira faziam os seus trabalhos para outros pontos do globo e para instituições e empresas sonantes, como a NASA e a Google. Uma realidade que permite ultrapassar a barreira da distância, vincou.