Competência visionária na escola de Machico
Realizou-se ontem o colóquio ‘Água, sangue da terra’, integrado no Mercado Quinhentista, que decorre nos dias 3, 4 e 5 de junho, em Machico. A exemplo dos anos anteriores, em que o colóquio é realizado contextualizando a temática com o Mercado Quinhentista, foi analisada a importância da água enquanto elemento presente no quotidiano ao longo dos tempos, “essencial ao desenvolvimento da vida, das atividades económicas, das dinâmicas sociais e da subsistência humana, na sua dimensão física e espiritual”.
Organizado pela Escola Básica e Secundária de Machico, o colóquio contou com casa cheia. De acordo com Ricardo Caldeira, da comissão organizadora do Mercado Quinhentista, inscreveram-se 212 pessoas, mas o auditório do Fórum Machico recebeu quase 250 pessoas.
Na sessão de abertura, estiveram presentes o secretário regional de Educação e o presidente da Câmara Municipal de Machico, que enalteceram o contributo do colóquio e do Mercado Quinhentista não só para a educação dos alunos do concelho, como toda a envolvência da comunidade educativa, sem esquecer os efeitos positivos para a economia local.
Jorge Carvalho destacou o papel da escola “na conceção, dinamização e consolidação de um projeto que ganhou alento suficiente para extravasar dos seus muros e expandir-se para a comunidade”. O que demonstra que a Escola, neste caso a de Machico, “assume-se hoje como um espaço catalisador do conhecimento e da cultura, capaz de redimensionar a sua missão”, com “competência visionária” e aposta em “projetos de criação inovadora”.
Depois de elogiar os professores e pessoal não docente, o governante manifestou “toda a disponibilidade para manter as condições que permitiram chegarmos até este ponto e assumir o compromisso de que continuaremos disponíveis para encontrar soluções para este fantástico exemplo de serviço social a partir da Escola”, referindo-se ao colóquio e ao Mercado Quinhentista.