MIGUEL NUNES VELOZ DO INÍCIO AO FIM
O campeão regional em título venceu o Rali da Calheta, realizando uma prova de grande nível e regularidade, onde venceu 8 das 9 provas especiais de classificação disputadas.
Dois ralis, duas vitórias. As contas são fáceis de fazer para Miguel Nunes, campeão regional de ralis em título, que surge com ‘a faca nos dentes’ na defesa do título. Depois do triunfo no Rali de São Vicente no mês passado, Miguel Nunes não deu hipóteses à concorrência, no Rali da Calheta, voltando a vencer, imprimindo um andamento forte e regular, onde venceu 8 das 9 provas especiais de classificação.
Em segundo lugar ficou Pedro Paixão, que estreou o Hyundai
I20 R5 e a fechar o pódio, com um rali atípico, reconhecido pelo mesmo, ficou o experiente Alexandre Camacho, muito distante de Miguel Nunes.
Voltando a Miguel Nunes, o piloto natural de Santana já tinha mostrado que vinha com ‘a pica toda’, vencendo a dupla passagem pela ‘Vila Coral’ na sexta-feira.
Ontem, voltou a imprimir um andamento forte, vencendo seis das sete classificativas de ontem, à exceção da PEC 4, a segunda de ontem, onde Filipe Freitas, com o Porsche 911 GT3 Cup, foi mais rápido.
De resto, Miguel Nunes continuou a sua corrida veloz, aplicando o seu domínio, não colocando nunca em causa a justiça do triunfo e as dúvidas no eventual vencedor.
Num dia muito quente na Calheta, o asfalto aqueceu, com a performance de grande nível de Miguel Nunes, que tornou o rali depois, na sua reta final, previsível, devido ao andamento que foi aplicando de classificativa em classificativa.
No segundo posto, a 23,4 segundos, ficou Pedro Paixão, que deu boas indicações com o Hyundai, prometendo voltar mais forte, estudando agora que novas afinações podem ser feitas, no sentido de continuar a evoluir e a surpreender no regional de ralis.
Já Alexandre Camacho, terceiro classificado, terminou a 43,8 de Miguel Nunes, tendo de refletir sobre a prova e o desempenho ao volante do seu Citroën C3, em que o mesmo admitiu o inesperado fraco rendimento, pois era, a par de Miguel Nunes, um dos candidatos ao triunfo.
De referir ainda Filipe Freitas - foi por ele que Miguel Nunes não venceu todas as classificativas -, que terminou no 4.º lugar, fazendo um rali de muito bom nível, entusiasmando os adeptos com o seu Porsche 911 GT3 Cup.
Já no quinto lugar, a fechar o top-5 na Calheta, ficou Paulo Mendes, também com um Porsche 911 GT3 Cup, que realizou igualmente um rali interessante, a exemplo de Filipe Freitas.
Com o Rali da Calheta fechado, o campeonato regional de ralis continua na Ribeira Brava, com a prova a estar agendada para os dias 3 e 4 de junho.
Pedro Paixão começou por “dar os parabéns” a Miguel Nunes, mostrando satisfação e desejo em melhor o ‘ setup’ do carro.“Estamos muito satisfeitos, pensava que ia ser visto como os mais fracos, porque o nosso carro é de geração anterior mas mostramos que fomos capazes e conseguimos andar rápido. É continuar a trabalhar e aperfeiçoar mais o setup para tirar mais alguma coisa daqui”, referiu o jovem piloto, que estreou o Hyundai I20, fazendo assim um balanço positivo na prova onde terminou no segundo posto da geral absoluta.