Jornal Madeira

MIGUEL NUNES VELOZ DO INÍCIO AO FIM

O campeão regional em título venceu o Rali da Calheta, realizando uma prova de grande nível e regularida­de, onde venceu 8 das 9 provas especiais de classifica­ção disputadas.

- Por Daniel Faria danielfari­a@jm-madeira.pt G/CL

Dois ralis, duas vitórias. As contas são fáceis de fazer para Miguel Nunes, campeão regional de ralis em título, que surge com ‘a faca nos dentes’ na defesa do título. Depois do triunfo no Rali de São Vicente no mês passado, Miguel Nunes não deu hipóteses à concorrênc­ia, no Rali da Calheta, voltando a vencer, imprimindo um andamento forte e regular, onde venceu 8 das 9 provas especiais de classifica­ção.

Em segundo lugar ficou Pedro Paixão, que estreou o Hyundai

I20 R5 e a fechar o pódio, com um rali atípico, reconhecid­o pelo mesmo, ficou o experiente Alexandre Camacho, muito distante de Miguel Nunes.

Voltando a Miguel Nunes, o piloto natural de Santana já tinha mostrado que vinha com ‘a pica toda’, vencendo a dupla passagem pela ‘Vila Coral’ na sexta-feira.

Ontem, voltou a imprimir um andamento forte, vencendo seis das sete classifica­tivas de ontem, à exceção da PEC 4, a segunda de ontem, onde Filipe Freitas, com o Porsche 911 GT3 Cup, foi mais rápido.

De resto, Miguel Nunes continuou a sua corrida veloz, aplicando o seu domínio, não colocando nunca em causa a justiça do triunfo e as dúvidas no eventual vencedor.

Num dia muito quente na Calheta, o asfalto aqueceu, com a performanc­e de grande nível de Miguel Nunes, que tornou o rali depois, na sua reta final, previsível, devido ao andamento que foi aplicando de classifica­tiva em classifica­tiva.

No segundo posto, a 23,4 segundos, ficou Pedro Paixão, que deu boas indicações com o Hyundai, prometendo voltar mais forte, estudando agora que novas afinações podem ser feitas, no sentido de continuar a evoluir e a surpreende­r no regional de ralis.

Já Alexandre Camacho, terceiro classifica­do, terminou a 43,8 de Miguel Nunes, tendo de refletir sobre a prova e o desempenho ao volante do seu Citroën C3, em que o mesmo admitiu o inesperado fraco rendimento, pois era, a par de Miguel Nunes, um dos candidatos ao triunfo.

De referir ainda Filipe Freitas - foi por ele que Miguel Nunes não venceu todas as classifica­tivas -, que terminou no 4.º lugar, fazendo um rali de muito bom nível, entusiasma­ndo os adeptos com o seu Porsche 911 GT3 Cup.

Já no quinto lugar, a fechar o top-5 na Calheta, ficou Paulo Mendes, também com um Porsche 911 GT3 Cup, que realizou igualmente um rali interessan­te, a exemplo de Filipe Freitas.

Com o Rali da Calheta fechado, o campeonato regional de ralis continua na Ribeira Brava, com a prova a estar agendada para os dias 3 e 4 de junho.

Pedro Paixão começou por “dar os parabéns” a Miguel Nunes, mostrando satisfação e desejo em melhor o ‘ setup’ do carro.“Estamos muito satisfeito­s, pensava que ia ser visto como os mais fracos, porque o nosso carro é de geração anterior mas mostramos que fomos capazes e conseguimo­s andar rápido. É continuar a trabalhar e aperfeiçoa­r mais o setup para tirar mais alguma coisa daqui”, referiu o jovem piloto, que estreou o Hyundai I20, fazendo assim um balanço positivo na prova onde terminou no segundo posto da geral absoluta.

 ?? ?? Miguel Nunes / Roberto Castro venceram o Rali da Calheta.
Miguel Nunes / Roberto Castro venceram o Rali da Calheta.
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