Jornal Madeira

Dinamizar e reforçar relacionam­ento entre militares e a sociedade civil

O documento estabelece um conjunto de objetivos estratégic­os e orientaçõe­s das Forças Armadas na RAM.

- Por Paulo Graça paulo.graca@jm-madeira.pt

O Comando Operaciona­l da Madeira (COM) apresentou, ontem, a Diretiva Estratégic­a Setorial para o triénio 2022-2025, a qual assenta numa estratégia de divulgação à sociedade civil, de apoio ao Serviço Regional de Proteção Civil (SRPC) e de uma “otimização” das Forças Armadas.

Tratam-se “dos objetivos” do Estado-maior General das Forças Armadas para a RAM, numa “ação de comando conjunta e unificada”, que assenta em três linhas orientador­as de continuida­de, explicou o major-general António Amorim Temporão, comandante do COM.

“A abertura à sociedade civil, a otimização que pode ser prestada às emergência civis” e, finalmente, “incentivar e dinamizar aquilo que é a inovação” são os principais objetivos estratégic­os para os próximos três anos das Forças Armadas na Madeira.

Garantidos estão os regressos de uma abertura dos militares e das duas estruturas à comunidade educativa, num projeto conjunto com a Secretaria Regional da Edu

Estratégia do COM para 2022-25 foi anunciada numa Diretiva Estratégic­a Setorial para a RAM

cação, que foi interrompi­do devido à pandemia e vai voltar já este ano.

Exercício Zarco no Porto Santo

O major-general garantiu ainda o regresso do Exercício Zarco em larga escala, nos dias 25, 26 e 27 de maio, a ter lugar no Porto Santo, num exercício conjunto entre militares e instituiçõ­es civis de

segurança e socorro. Este evento já não se realizava há dois anos devido à pandemia, mas vai ser uma realidade já no final deste mês. António Amorim Temporão realçou que “os recursos são finitos e, como bom gestores, temos de gerir o dia a dia e viver com aquilo que temos. Isso é fundamenta­l para um bom decisor”.

Projeto ‘Drones Atlântica’

Divulgar, otimizar e dinamizar são os três eixos da atividade a desenvolve­r pelo COM, em estreita colaboraçã­o com as diferentes entidades civis e militares.

A finalizar, António Amorim realçou o trabalho conjunto e científico entre o Comando Operaciona­l da Madeira, a Universida­de da Madeira e a ARDITI num projeto ‘Drones do Atlântico’, um trabalho de promoção e “inovação com interesse” para o emprego operaciona­l conjunto entre o COM e os meios de emergência civis, que vai certamente “fortalecer as capacidade­s operaciona­is”. Este projeto vai permitir uma maior capacidade “no controlo e vigilância” de forma ao COM responder conjuntame­nte com os meios civis “às ameaças de natureza global”. O major-general revelou que já foram formados mais de 50 operadores de drones, quer sejam entidades civis ou militares.

 ?? ??
 ?? ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal