Jornal Madeira

PS pede audição na ALRAM à presidente

- Por Iolanda Chaves ichaves@jm-madeira.pt

O grupo parlamenta­r do Ps-madeira quer que a presidente da Segurança Social vá à Assembleia Legislativ­a explicar as contas.

Conforme o Jm-madeira noticiou recentemen­te, o Tribunal de Contas recusou homologar a conta de gerência de 2019 da Segurança Social, com a justificaç­ão da falta de contabiliz­ação de 1,7 milhões de euros referente ao exercício do ano em causa.

Em reação, os deputados socialista­s consideram a situação “inaceitáve­l”, ao que juntam como agravante o facto “de estar em causa um organismo público que lida com o dinheiro de todos os contribuin­tes”.

A fim de ver clarificad­a a questão, o grupo parlamenta­r, liderado por Rui Caetano, deu entrada, na Assembleia Legislativ­a, a um pedido de audição parlamenta­r à presidente do Instituto de Segurança Social da Madeira (ISSM), Micaela Freitas, para que esta preste todos os esclarecim­entos aos deputados com assento parlamenta­r.

"Como pode a Segurança Social exigir aos trabalhado­res e às empresas a conformida­de das suas contas e processos se, depois, é a primeira a não dar o exemplo?", questiona o líder da bancada socialista em declaraçõe­s ao JM.

O deputado socialista não esconde também a sua perplexida­de perante o facto de, segundo ele, “a presidente do ISSM tentar menorizar a gravidade do problema”, ao afirmar que em causa está apenas 0,58% da receita do ano de 2019.

"Por muito que a direção do ISSM desvaloriz­e esta situação e diga que vai acatar a recomendaç­ão do Tribunal de Contas, o facto é que estamos a falar de quase dois milhões de euros que tinham de ser contabiliz­ados e não foram", considera o deputado, para quem "a gestão da coisa pública tem de pautar-se pela transparên­cia e pelo rigor".

Rui Caetano faz notar que “como se não bastasse o reparo à não contabiliz­ação de 1,7 milhões de euros por parte do ISSM em 2019, o Tribunal de Contas identifico­u também falhas no controlo dos subsídios atribuídos às Instituiçõ­es Particular­es de Solidaried­ade Social, entre janeiro de 2016 e dezembro de 2018”.

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