Acidentes de viação provocam 15 vítimas encarceradas
Comparando com o número de vítimas de 2021, trata-se do triplo de pessoas feridas resultantes de acidentes de viação. Só no Funchal foram sete pessoas que sofreram ferimentos neste tipo de acidentes.
Durante o primeiro trimestre de 2022, 15 pessoas ficaram encarceradas dentro das viaturas que estiveram envolvidas em acidentes de viação. Este número significa o triplo das vítimas registadas no ano transato, em igual período. Só no mês de janeiro houve mais feridos resultantes de acidentes com pessoas encarceradas do que em todo o 1.º semestre de 2021.
Os dados publicados na página oficial do SRPC revelam ainda que em janeiro e em fevereiro foram 12 pessoas que ficaram feridas e encarceradas na sequência de acidentes rodoviários, a juntar mais três que resultaram dos acidentes em março.
Só no Funchal, sete pessoas foram vítimas de acidentes da mesma tipologia, acabando por ser necessário material de desencarceramento para extrair a pessoa ferida do interior do veículo. Machico (2), Ribeira Brava (2), Santana (2), Porto Moniz (1) e Câmara de Lobos (1) foram os outros concelhos onde se registaram vítimas feridas e encarceradas.
12 atropelamentos
O combate à sinistralidade rodoviária continua a ser uma das grandes prioridades da Polícia de Segurança Pública (PSP), tal como o Comando Regional faz questão de salientar todas as semanas, em publicações sobre a sinistralidade rodoviária.
Neste aspeto, um dos fatores que estão a preocupar as autoridades está relacionado com os atropelamentos verificados na Região. Só nas últimas quatro semanas, foram registados 12 atropelamentos na RAM. Se recuarmos mais quatro semanas, são outros 7 atropelamentos verificados, num saldo que passa para quase 20 em 60 dias.
Se pensarmos no número de 241 acidentes rodoviários nesse período, pode-se pensar que é um número mínimo, o que não acontece, realmente.
Aliás, a PSP tem feito muitas ações de sensibilização para travar a escalada de acidentes, reduzindo a elevada sinistralidade na RAM, uma realidade que deve ser combatida, também, por quem anda na estrada, usando a prudência e o respeito pelos outros.