Jornal Madeira

Desemprego na Madeira atinge 7,5%

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O desemprego na Madeira fixou-se em 7,5% no primeiro trimestre do ano, o que correspond­e a um aumento de 0,9 pontos percentuai­s (pp) face ao trimestre anterior e inferior em 2,1 pp face ao trimestre homólogo. Comparativ­amente ao 4.º trimestre de 2019 (período pré-pandemia covi-19), o aumento foi de 0,1 pp.

De acordo com os resultados do Inquérito ao Emprego relativos ao 1.º trimestre de 2022, divulgados ontem pela Direção Regional de Estatístic­a da Madeira (DREM), a estimativa da população desemprega­da, apurada em 9,8 mil pessoas, diminuiu 20,7% face ao trimestre homólogo (2,5 mil pessoas) e aumentou 15,3% comparativ­amente ao trimestre anterior (1,3 mil pessoas).

Já a população empregada fixou-se em cerca de 121,1 mil pessoas, aumentando 4,0% em termos homólogos (4,7 mil pessoas) e 0,6% em relação ao trimestre precedente (0,7 mil).

“A taxa de atividade das pessoas em idade ativa (16 aos 89 anos), no 1.º trimestre de 2022, foi estimada em 60,2%, valor superior ao trimestre homólogo em 0,7 pp e em 0,9 pp se comparado com o trimestre precedente”, pode ler-se na comunicaçã­o divulgada pela DREM.

A taxa de atividade nas mulheres foi de 56,5%, sendo inferior à dos homens (64,4%) em 7,9 pp.

A população inativa, estimada em 122,2 mil pessoas, diminuiu 1,8% face aos trimestres homólogo e anterior.

Por outro lado, em Portugal, a taxa de desemprego no trimestre em análise diminuiu para 5,9%, valor inferior em 0,4 pp ao do trimestre anterior e 1,2 pp comparativ­amente ao trimestre homólogo.

No trimestre em referência, a Região Autónoma da Madeira (7,5%) e o Algarve (7,0%) apresentam as taxas de desemprego mais elevadas, estando no polo oposto o Alentejo (5,1%), o Norte (5,4%) e o Centro (5,4%) com os valores mais baixos.

Em quatro das sete regiões do país, a taxa de desemprego diminuiu em termos trimestrai­s, com as maiores quebras a se registarem na Região Autónoma dos Açores (-1,6 pp) e no Norte (-1,1 pp).

Em termos homólogos, a taxa de desemprego diminuiu em todas as regiões do país, sendo o Algarve a região que apresenta a maior variação (-3,2 pp) seguida da RAM (2,1%).

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