Horas a mais e folgas em feriados devido à situação da pandemia
Confrontado com as críticas do sindicato,
Rui Moisés afirmou, ontem, ao JM, que teve oportunidade de, em duas reuniões mantidas, responder a todas as perguntas e explicar ponto por ponto. ”Nenhuma das situações ficou por responder”, garante. Sobre as fardas, afirma que é preciso entender que os últimos dois anos foram muito desgastantes. “Era importante estar sempre a lavar fardas e houve um desgaste mais rápido”, explica, justificando com a pandemia. Por outro lado, afirma que os que ainda não têm farda vão tê-la dentro em pouco tempo. Quanto ao alegado subsídio em duodécimos, Rui Moisés afirma que a instituição recebe em duodécimos pelo que tem de pagar da mesma forma. Relativamente às escalas de serviço, assegura que eram apresentadas com uma semana de antecedência e quando não aconteceu foi um ou dois casos extraordinários. Já o facto de as folgas compensatórias terem calhado em feriados, Rui Moisés adianta que a pandemia mudou muito e fez com que muitos tivessem que ficar em isolamento e os que trabalhavam faziam dias e horas a mais.