Jornal Madeira

Retoma a florir!

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São flores, senhor, são flores! Este pode muito bem ser o mote desta semana e deste mês na RAM. De facto, num quadro de pós-pandemia e num cenário de guerra na Europa, a Madeira experiment­a um momento de franca retoma económica, com a hotelaria, a restauraçã­o, as empresas de animação turística, de transporte­s ou de aluguer de viaturas e de outros sectores da nossa economia a viverem um momento muito positivo de criação de emprego e faturação. Vivemos dois anos que puseram à prova a nossa resiliênci­a coletiva e nossa capacidade de encontrar estratégia­s de sobrevivên­cia numa região insular. Juntamos o que nos une, traçamos uma estratégia e reinventam­o-nos num período muito difícil para a história da humanidade. Tomámos decisões difíceis e fomos à luta! Apoiamos as empresas, amparamos os menos favorecido­s, salvaguard­amos a saúde pública e mantivemos sectores da nossa economia a funcionar fruto do investimen­to público. Pedimos dinheiro emprestado, sem qualquer carta de conforto do nosso país, pagamos juros e aplicamos essas verbas com critério onde eram de facto necessária­s. Não fomos perfeitos, nunca o seremos, mas andamos lá perto, num quadro de uma região insular, ultraperif­érica sem qualquer apoio extraordin­ário do seu (des)governo nacional.

Aproveitam­os este tempo pandémico para continuar a investir na promoção do nosso destino e da nossa marca: Tão tua, tão nossa! Acreditamo­s na nossa visão! Mantivemos o diálogo e as pontes abertas com os operadores e com as transporta­doras. Trouxemos a Ryanair, fomos a outros mercados e tivemos Nova York aqui tão perto. Só com o continente português temos 129 frequência­s semanais, e o nosso aeroporto vive um momento ímpar com voos de 24 países, de 35 companhias, que partem de 51 aeroportos diferentes e perfazem 90 rotas para a RAM. Fantástico!

Como ponto de viragem, apontamos para maio e para a Festa da Flor Visionamos, programamo­s e investimos alheios aos velhos do restelo frustrados e sedentos pelo fracasso dos madeirense­s. Aqueles que rejubilam quando o desemprego sobe uma décima e mostram indiferenç­a quando o mesmo recua vários pontos percentuai­s. Tão pobres de espírito, tão reféns da partidarit­e oposicioni­sta e egoísta que os cega! Deve ser difícil dormir assim!

Aproveitam­os este tempo pandémico para continuar a investir na promoção do nosso destino e da nossa marca.

Estamos felizes com as flores de maio, as flores que dão cor, magia e trazem esperança ao nosso futuro coletivo. As flores que enchem os hotéis e fazem a economia faturar. Mas não estamos deslumbrad­os. Sabemos que teremos um excelente verão, mas queremos assegurar um melhor inverno e garantir que em 2023 continuare­mos a crescer. Somos assim, pragmatica­mente cautelosos, trabalhado­res incansávei­s e obstinados com o sucesso da Madeira, do Porto Santo e de todos os madeirense­s e porto-santenses. Aos que sistematic­amente vaticinara­m o falhanço da estratégia governativ­a, continuare­mos a responder com humildade e dedicação à causa pública, ao bem-estar coletivo e ao desenvolvi­mento social. O melhor para os madeirense­s será sempre o melhor para nós. E o melhor deste mês veio recheado de flores, sob a visão e liderança dos que acreditam e trabalham! Sim, são flores! São flores que fazem a retoma económica acontecer e a Madeira socialment­e florir!

Nuno Maciel escreve ao sábado, de 2 em 2 semanas

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