CP “é a fronteira de Portugal com a Venezuela”
O périplo de Paulo Cafôfo pela Venezuela teve ontem por epicentro o Centro Português, em Caracas, e para o governante, este clube “é a fronteira de Portugal com a Venezuela”.
Dirigindo-se aos presentes no encontro, o secretário de Estado das Comunidades Portuguesas qualificou o CP como “um grande símbolo da nossa fraternidade luso-venezuelana”, tendo ainda confessado que se sente “em casa neste país” que alberga uma importante comunidade portuguesa.
“É uma comunidade muito dinâmica, para além da enorme comunidade madeirense”, acrescentou, observando que “a atmosfera dos portugueses e venezuelanos é muito harmoniosa”.
Paulo Cafôfo recordou depois que a sua primeira viagem fora da Europa no cargo que agora desempenha é precisamente a Venezuela, e fez votos para os objetivos das visitas, que visam dar a “conhecer os traços das nossas comunidades portuguesas no mundo”, possam “encontrar a participação dos portugueses em todas as áreas da sociedade”.
Em jeito de balanço à visita iniciada na passada quinta-feira, o governante disse ter encontrado “empresários que contribuíram para o desenvolvimento do país” e com “espírito de solidariedade”.
“Temos os olhos postos na Venezuela e temos mãos para os portugueses e luso-descendentes”, disse depois, lembrando que o Governo português quer continuar a apoiar os
“cidadãos mais necessitados”.
“São exemplos”
Antes deste encontro, Paulo Cafôfo visitou as aulas da língua de Camões que são ministradas no Centro Português e ficou encantado com que testemunhou: “São exemplos de como a cultura portuguesa deve ser divulgada”, afirmou.
O governante começou por “agradecer a todas as pessoas que ensinam a língua portuguesa” num trabalho fundamental para que a mesma “continue a ser falada longe de Portugal”.
“Estou grato por estar nesta sala porque para mim é a língua mais bela do mundo, como disse José Saramago”, acrescentou, depois ser acolhido por pelos alunos, muitos deles de tenra idade, e que fizeram questão de agradecer a sua presença, e também sublinhar o seu “prazer em aprender a língua dos seus pais e avós”.
*serviço especial 'Notícias da Diáspora'