Há 100 quilómetros de trilhos para recuperar na Ribeira Brava
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No concelho da Ribeira Brava existem cerca de 100 quilómetros, em trilhos e veredas, potenciais de entrarem no estatuto de percursos recomendados. “Estão referenciados, porque anteriormente já fizemos esse estudo. Mas só posso dizer que reúnem condições quando estiverem capazes e capacitados para que as pessoas os possam percorrer em segurança. Há, pois, que pensar na requalificação e na manutenção, que custa dinheiro”, refere Ricardo Nascimento ao JM, a propósito do diploma do grupo parlamentar do PSD, que sendo da maioria irá ser aprovado, projetando que as autarquias possam entrar neste ‘nicho’.
Na Ribeira Brava, assegura o presidente da autarquia, “só entraremos por aí se tivermos capacidade financeira”, acentuando que terá de “existir bom senso nestas decisões”.
Numa visão mais global, Ricardo Nascimento diz que a legislação a resultar do diploma será “uma forma também de dar algum poder às autarquias, essa possibilidade de indicar ou escolher algum percurso pedestre, de interesse”, com essa ressalva de que “para considerar que está em condições de circular, é preciso requalificar e manter”
O presidente da Câmara lembra que “em tempos, ainda fizemos uma candidatura a uma linha comunitária para requalificação de trilhos, alguns de excelência até para o BTT, e veredas, mas não conseguimos que fosse aprovada”, desconhecendo se no futuro esse mecanismo poderá ser acionado. E reconhece que “temos alguns que para nós seriam de grande interesse que estivessem entre os recomendados” deixando indícios de que aderiria caso essa acrescida competência fosse acompanhada de financiamento.
PERCURSOS Nesta altura a Região tem 33 percursos pedestres recomendados mas há muitos mais potenciais a engrossar a lista.
A Região tem agora 33 percursos pedestres recomendados, mas muitos outros reúnem caraterísticas para tal, o que não significa deterem, para já, de condições que preencham esses requisitos, mormente de segurança e limpeza.
Indo ao encontro do reconhecimento que há ainda muito por explorar, e também porque os municípios vêm fazendo sentir que pretenderiam ter voz ativa nesta matéria, o grupo parlamentar do PSD elaborou, então, um projeto de resolução, com entrada na Assembleia Regional, em que seria dada "às câmaras, juntas, entidades gestoras de levadas e a outros privados, a possibilidade de também eles acrescentarem valor à sua economia local", consoante relevou na ocasião o deputado Nuno Maciel. "O que queremos é que entidades gestoras de levadas, entidades priva