Transição digital na Saúde leva Pedro Ramos aos EUA
O secretário regional da Saúde vai estar onze dias nos EUA a visitar universidades e outras entidades de topo mundial para conhecer os últimos avanços digitais na área da Saúde.
O tutelar da Saúde inicia amanhã um conjunto de visitas a várias universidades e instituições norte-americanas de renome, com o propósito de definir os meios digitais que serão implementados no futuro Hospital Central e Universitário da Madeira. A prospeção vai durar semana e meia.
O secretário regional de Saúde e Proteção Civil, Pedro Ramos, desloca-se a partir de amanhã, dia 18, aos Estados Unidos da América, para um périplo de visitas a instituições norte-americanas com vista a assistir às melhores práticas digitais desenvolvidas ao nível da Saúde e que possam ser incorporadas, por exemplo, no Hospital Central e Universitário da Madeira, cuja construção já se iniciou em Santa Rita, no Funchal.
“A minha visita aos Estados Unidos visa contactar presencialmente com algumas das universidades que já fazem parte do projeto
H- innova - Health Innovation Hub”, disse Pedro Ramos, em declarações ao JM.
Acompanhado por Telmo Vieira, diretor da Premivalor Consulting, entidade parceira do Governo no H-innova, o secretário regional da Saúde e da Proteção Civil vai visitar as universidades de Berkeley e de Riverside, em São Francisco, o centro MD Anderson [um dos mais avançados na área da oncologia], no Texas, e ainda vai encontrar-se com o responsável por um dos programas de medicina privada associada à digitalização, em Dallas.
Depois, Pedro Ramos parte para Boston onde tem prevista uma visita ao MIT - Instituto de Tecnologia de Massachusetts, para aferir como a digitalização nesta universidade americana está a funcionar. A viagem termina no dia 29 de maio.
Durante os 11 dias, o governante quer conhecer ‘in loco’ as melhores práticas digitais, com vista a montar na Madeira “um hospital moderno”.
“Nós queremos ter um hospital moderno, cada vez mais participativo e onde as melhores condições de trabalho dos nossos profissionais vão ter como impacto o melhor índice de satisfação dos nossos doentes e uma melhor qualidade assistencial da nossa parte”, disse Pedro Ramos.
Para o governante, a transição digital vai trazer “a diferença em todos os momentos em que o cidadão necessite de contactar com a sua unidade hospitalar, na acessibilidade, no diagnóstico, no tratamento, na reabilitação e na reinserção social”.
Recorde-se que o projeto H-innova - Health Innovation Hub é dinamizado pela empresa Premivalor Consulting em parceria com o Executivo regional.
Este é um novo ecossistema que tem como objetivo a participação de várias universidades e empresas, a criação de ‘startups’ e “projetos que possam responder a três eixos: capacidade de satisfação dos profissionais de saúde com as condições de trabalho disponíveis; medição do índice de satisfação dos utentes, através, por exemplo, do ‘patient outcome reporte measures’ [doente diz o que pensa do sistema] e do ‘patient outcome measures experience’ [a experiência que o doente viveu] e ainda o terceiro eixo, que é um modelo de avaliação relacionado com o sistema informático, no sentido de saber se a transição digital está a funcionar em benefício do cidadão”, explicou Pedro Ramos.