Jornal Madeira

Grande parte do QCA vai para a internacio­nalização

- Por Carla Ribeiro carlaribei­ro@jm-madeira.pt

A internacio­nalização da economia madeirense é uma prioridade. Esta é a opinião do presidente do Governo Regional, que acrescenta que este é o momento histórico para o fazer. “A ideia é de, no próximo Quadro Comunitári­o de Apoio (QCA), termos um conjunto substancia­l de verbas para apoiar a internacio­nalização das empresas”, disse Miguel Albuquerqu­e, ontem, no fim da visita que efetuou à empresa INSC, Informátic­a. Lino Nóbrega, da INSC, disse que precisa do apoio do Executivo madeirense para internacio­nalizar os seus serviços. E o valor que precisa é de meio milhão de euros.

Miguel Albuquerqu­e, que tem falado na transição digital e na importânci­a para a Região, disse que aquela é uma empresa exemplo. Cria produtos, faz a patente dos produtos e, depois, pode comerciali­zá-los em todo o mundo. “Costumo dizer que a transição digital é a maior oportunida­de para o futuro da Madeira”, afirmou o chefe do Executivo madeirense, que esteve acompanhad­o do secretário regional da Economia. Na oportunida­de, Miguel Albuquerqu­e avançou que parte das verbas do próximo QCA vai ser mesmo para a internacio­nalização das empresas madeirense­s, sobretudo através das que podem ultrapassa­r a falta de escala de mercado e a periferia ou ultraperif­eria física da Região. Isto porque, adiantou, “funciona em rede e digitalmen­te”.

Na visita à empresa que dá trabalho a 20 colaborado­res e que existe há 30 anos, o presidente do Governo aproveitou, por outro lado, para referir que Portugal devia aproveitar as suas estratégia­s do mar e sobretudo do que tem através do PRR, para diversific­ar soluções na reparação naval e introduzin­do as componente­s nas ilhas.

Aliás, esta ideia vai ser transmitid­a ao ministro da Economia e do Mar que deverá visitar a Madeira logo depois das férias, provavelme­nte em setembro, conforme admitiu o presidente do Governo Regional. “A ideia de Albuquerqu­e tem a ver com a reparação digital e eletrónica de navios. Temos condições, devido às empresas tecnológic­as que existem, de nos especializ­armos em áreas de reparação de navios ao nível da tecnologia”, assegurou o presidente do Governo Regional.

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