Jornal Madeira

FALTOU MUITA COISA E UM BOM ÁRBITRO

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ceição, em Santo António, os verde-rubros estavam obrigados a marcar dois golos para empatar a eliminatór­ia. Faltou sorte e também uma arbitragem mais assertiva, mas os minhotos acabaram por ser a melhor equipa em campo e seguiram em frente com um agregado de 4-0 nas duas mãos.

A equipa comandada por Tulipa entrou a mandar no jogo e ficou muito perto de inaugurar o marcador logo aos sete minutos, num lance individual de Jefferson, que após derivar da esquerda para o meio, atirou ainda fora da área para acertar com estrondo no poste direito da baliza à guarda de Bernardo Fontes.

O bom momento dos verde-rubros prosseguiu por mais alguns minutos, mas sem ocasiões de grande perigo. Antes do golo do Braga, o Marítimo poderia ter beneficiad­o de um livre indireto no interior da pequena área, uma vez que o guardião minhoto tocou com a mão numa bola atrasada por um colega, falta técnica que ficou sem sanção por parte do árbitro Álvaro Santos, da AF Aveiro.

O golo anotado por Roger, aos 14 minutos, na sequência de uma transição rápida, deixou muitas dúvidas quanto ao posicionam­ento do jogador minhoto que fez a assistênci­a. Pedro Silva, secretário técnico dos verde-rubros, acabou por ser expulso por protestos.

Tudo ficou muito mais complicado com a expulsão do treinador Tulipa, aos 35, após protestar contra nova decisão da equipa de arbitragem. Algo desnortead­o, o coletivo verde-rubro pôs-se a jeito de ver o Braga dilatar a vantagem, o que não aconteceu antes do intervalo graças a defesas atentas de Bruno Pereira.

O guardião verde-rubro voltou a estar em evidência no segundo tempo. O Marítimo regressou das cabines com as linhas mais subidas e a exploração das transições rápidas por parte do Braga obrigou Bruno Pereira a mostrar serviço aos 60 e 62 minutos.

A ausência ofensiva dos verde-rubros mudou depois com as entradas de Medfai e Francisco Gomes. O processo de criação melhorou considerav­elmente, mas faltou eficácia na hora da finalizaçã­o. Desiderato onde o Braga não falhou, aos 90+2, com Eirô a fazer o 2-0 final, em novo lance que deixou muitas dúvidas de fora de jogo.

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