Inquérito habitacional e aposta nas cooperativas
90 do século passado”.
Pedro Fino explica ao JM que o modelo que pretende adaptar inclui a disponibilidade de a
Região prestar aval aos empréstimos concedidos para a construção de novos empreendimentos habitacionais através de cooperativas a criar ou já existentes.
Esta orientação, que recupera um modelo com cerca de 30 anos, é justificada com a necessidade de garantir o direito à habitação a preços mais aceitáveis.
Pedro Fino mostra-se um entusiasta deste modelo de cooperativas de habitação e do regime de habitação a custos controlados por entender que oferecem custos mais acessíveis. “Trata-se de uma solução que permitirá às famílias que a subscreverem adquirir uma habitação própria a custos controlados, por um preço inferior ao praticado no mercado imobiliário e, portanto, com prestações muito mais comportáveis”.
O secretário regional de Equipamentos e Infraestruturas aborda também o inquérito que circula entre os trabalhadores da administração pública. Fino confirma a existência do questionário e adianta que o mesmo procura aferir as principais necessidades habitacionais de uma parte da população. Ao mesmo tempo, o inquérito pretende dar uma ideia mais aproximada do universo de famílias eventualmente interessadas na solução habitacional que tanto sucesso teve na Madeira dos anos 90.
O governante acrescenta ainda que neste momento está a ser estudada a criação de uma nova cooperativa para trabalhadores da administração pública, assim como o aproveitamento das já existentes, como a Coopereme, da Eletricidade da Madeira. Seja qual for a opção, terá a possibilidade de adesão por parte de pessoas que trabalham no setor privado.
Voltando à questão dos preços, Pedro Fino insiste na necessidade de contrariar a subida de valores no mercado imobiliário regional. Daí a aposta nas cooperativas para alargar a oferta de habitação a custos controlados na Madeira. Recorda também que as cooperativas têm acesso a benefícios fiscais que representam reduções significativas na promoção de novos empreendimentos. São valores ainda mais interessantes se forem conjugados os benefícios com os incentivos do programa PRAHABITAR.
Nas contas do secretário regional, “as reduções nos custos de promoção decorrentes dos benefícios ficais a conceder às cooperativas poderão representar preços de venda dos fogos cerca de 20 a 30% inferiores aos praticados no mercado”.