Grupo Pestana precisa de 150 trabalhadores para o verão
O maior grupo hoteleiro português precisa este verão de 300 trabalhadores para os hotéis situados na Madeira, sendo que 150 já foram, segundo apurou o JM, contratados.
A cadeia nascida na Madeira conseguiu no ano passado regressar aos lucros e triplicar o resultado operacional, mas ainda está longe de chegar aos valores pré-covid, uma meta para atingir em 2022. A informação foi avançada pelo CEO (presidente executivo) do grupo, numa apresentação de resultados que decorreu em Lisboa.
No ano passado, os destinos de sol e mar estiveram em alta, o que beneficiou, de acordo com José Theotónio, os resorts no Porto Santo e no Algarve, que recuperaram mais depressa face aos hotéis em cidades.
O porta-voz do Grupo Pestana diz que as perspetivas para os próximos meses são otimistas e a apontar para uma forte procura, sobretudo ‘last minute’, o que poderá traduzir-se num aumento dos preços. "Quando a procura está alta há uma oportunidade para o preço subir", justificou José Theotónio.
A meta é atingir este ano os resultados próximos aos de 2019, "caso não haja nenhum acontecimento negativo", refere o porta-voz, lembrando o impacto de "nuvens negras" como a pandemia e a guerra entre a Rússia e a Ucrânia.
Para além dos mercados tradicionais como a Inglaterra, a Alemanha e a França, também os mercados da Escandinávia e dos países do Benelux estão a crescer, assim como o Brasil e os Estados Unidos, cuja procura pela Região começa agora a despontar.
Para dar resposta à época alta, a cadeia hoteleira precisa de reforçar a equipa com mil trabalhadores. Até ao momento, já foram contratados 480, na sua maioria portugueses. No caso da Madeira, são 300 os colaboradores, 150 deles já contratados.
José Theotónio dá conta de um pacote de benefícios que incluem seguro de saúde, formação no Pestana Academy e possibilidade de mobilidade na rede nacional e internacional.