ELEIÇÕES INTERNAS “País precisa, mais do que nunca, de um PSD ativo”
Albuquerque, mandatário de Montenegro, exalta “coragem, bagagem intelectual, capacidade de ouvir, de dialogar e de decidir” do ‘seu’ candidato.
Na sede do PSD em Lisboa, na Lapa, Luís Montenegro formalizou, quarta-feira, a candidatura à liderança do PSD nacional, onde estiveram Miguel Albuquerque e Pedro Calado, mandatário nacional e mandatário regional, respetivamente.
O líder do PSD-M, que deverá ser um dos vices de Montenegro, caso ‘ganhe’ o partido a 28 de maio, relevou que “Portugal, com o socialismo há décadas no poder, está a caminho de ser o país mais pobre da Europa”, que “vivemos o mais longo período de divergência económica nos últimos 100 anos”, e que “estamos a ser ultrapassados por quase todos os antigos países de leste”.
Para Miguel Albuquerque, “com uma dívida astronómica, hoje estamos totalmente dependentes do BCE e dos dinheiros da Comissão Europeia”. E “esta cultura de dependência, fomentada pelos socialistas, esta visão arcaica, adversa à criação de riqueza, à meritocracia, ao empreendedorismo, às empresas, ao risco e à mudança, manter-nos-á na imobilidade e no conformismo”.
Perante isto, disse ao auditório que “Portugal precisa hoje, mais do que nunca, de um PSD ativo,
As eleições internas no PSD nacional terão lugar a 28 de maio próximo, tendo como candidatos à sucessão de Rui Rio Luís Montenegro e Jorge Moreira da Silva.
credível e reformista, que lidere e mobilize uma alternativa não socialista para o país. Um PSD capaz de mobilizar todos os setores da nossa sociedade, com um projeto claro”.
E porque “a gravidade do momento exige soluções arrojadas e corajosas, é necessário voltar a colocar a esperança e a ambição na agenda política, é preciso federar, com consistência, uma alternativa”.
“Os portugueses, as novas gerações mais qualificadas, querem é saber como é que o PSD pretende retirar o País da cauda da Europa”, clamou. E, neste contexto, “acredito que o Luís Montenegro é o líder certo para conduzir o PSD rumo a esse desígnio nacional. Pela coragem, bagagem intelectual, capacidade de ouvir e dialogar, e, sobretudo, capacidade de decidir, estou certo que a sua liderança mobilizará o PDS ao serviço do futuro de Portugal e da democracia portuguesa”, conforme concluiu Miguel Albuquerque.