Jornal Madeira

CMF lança 1,3 milhões para ramais de água potável

- OBRA Por Carla Ribeiro carlaribei­ro@jm-madeira.pt

A Câmara do Funchal lançou, ontem, um concurso de 1,3 milhões de euros para renovar ramais de água potável. O Funchal perde 64% de água, quase 3 milhões de euros. As perdas de água rondam os 11,7 milhões de metros cúbicos/ano.

Foi ainda aberto um concurso com valor base de 19,8 milhões para a segunda fase da ETAR do Funchal. Pedro Calado explicou que o aumento do valor teve a ver com o aumento dos materiais e de o anterior concurso ter ficado deserto. O prazo de execução é de 540 dias.

Pedro Calado explicou que no anterior concurso, as propostas apresentad­as ficaram muito acima do valor base de 12,3 milhões de euros. Neste momento, referiu o autarca, com a escalada de preços que se tem verificado, tivemos de proceder a um aumento do valor base. “Nós acreditamo­s que podem aparecer propostas de valor inferior a este, mas tivemos a necessidad­e de fazer a reformulaç­ão de empréstimo­s bancários e do projeto. É uma obra que queremos que se realize durante o exercício de 2022 e 2023, temos compromiss­os com a União Europeia e não podemos desperdiça­r estas verbas de financiame­nto comunitári­o, no montante de 12 milhões de euros”, salientou.

O presidente da Câmara anunciou ainda que a autarquia vai derramar 15 mil euros por 3 instituiçõ­es que fazem a esteriliza­ção dos animais errantes.

Outra deliberaçã­o teve a ver com uma doação de bens por parte do ator

Juvenal Garcês, falecido em 2020, e que deixou expresso que o seu espólio ficaria para o Município do Funchal. E vai para o Teatro Baltazar Dias. Miguel Silva Gouveia, da Confiança, acusou a autarquia de falta de transparên­cia na atribuição de apoios a instituiçõ­es do concelho.

“A transparên­cia e a legalidade são dois princípios fundamenta­is na confiança com que a sociedade perspetiva as entidades públicas, como o Município do Funchal. A equipa da Confiança exigirá ao executivo o cumpriment­o escrupulos­o destes princípios, fiscalizan­do e denunciand­o sempre que os mesmos apresentem enviesamen­tos menos claros”, disse. Em resposta, Pedro Calado lembrou que foi a equipa de Miguel Silva Gouveia que foi multada pelo Tribunal de Contas.

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