RUP sofrem de uma elevada taxa de desemprego juvenil
As regiões ultraperiféricas sofrem de uma elevada taxa de desemprego juvenil e de fuga de ‘cérebros’. O desemprego dos jovens é superior a 50% nas Ilhas Canárias e em Maiote, e cerca de 40% na Guadalupe, Martinica e Reunião, muito acima da média da União Europeia, que está nos 16%. Estas regiões registam níveis particularmente elevados de NEET (jovens que não concluíram a escolaridade obrigatória e não estudam nem trabalham), como atestam os 33,6% na Guiana Francesa e os 24,6% na Reunião, o triplo e dobro das médias de França e da União Europeia, respetivamente, enquanto no abandono precoce temos 27% nos Açores, ou seja, o triplo da média portuguesa de 8,9%. No que respeita especificamente à Madeira, o desemprego jovem situou-se nos 25,8%, valor mais próximo da União Europeia (16%). Temos, neste âmbito, 40% em Guadalupe, Martinica e Reunião, constituindo o melhor registo das regiões ultraperiféricas, como, de resto, também acontece com a taxa de abandono precoce de educação e formação (10,2%), muito próximos dos índices de Portugal Continental (8,9%).