Jornal Madeira

Pressão hospitalar decidirá recuo ou não

Se houver um surto exponencia­l de infetados, como está a acontecer em território continenta­l, a RAM poderá recuar nas medidas restritiva­s.

- Por Carla Ribeiro carlaribei­ro@jm-madeira.pt

Foi durante a visita a uma unidade de Alojamento Local que Albuquerqu­e mostrou alguma apreensão com os números de novas infeções que estão a acontecer no continente e que estão a fazer com que a Região admita poder recuar nas medidas.

“Eu não quero reverter as medidas, mas acho que é aconselháv­el continuare­m com o distanciam­ento e, quem quiser continuar a usar máscara, que a use, pois não faz mal nenhum”, afirmou, ontem, o presidente do Governo Regional.

Miguel Albuquerqu­e, que reagia aos jornalista­s, à margem de uma visita a um projeto de turismo rural no Arco da Calheta, referiu que aguarda a evolução epidemioló­gica nas próximas semanas na Madeira. E só recuará se houver pressão ao nível do hospital, com o aumento de internamen­tos. “Não temos dados suficiente­s. Face ao número de infetados que temos visto no continente, é possível que o número de infetados na Região também aumente. Vamos ver a evolução da situação e se esse aumento correspond­e ao que é as nossas expectativ­as: que é manter a capacidade de resposta do hospital”, adiantou, referindo que tudo está em aberto.

Um pouco preocupado com aquilo que se está a passar no continente, o chefe do Executivo madeirense admitiu, inclusive, que em alguns hotéis da Madeira, os funcionári­os estão a usar a máscara. Sobre o verão que se aproxima, referiu a grande afluência de turistas. Espera um verão melhor do que no ano passado e diz que 2021 já foi muito bom. Destacou que o mercado nacional está a ter um grande aumento.

Já sobre a unidade ontem visitada, que se integra ao nível do Alojamento Local, o chefe do Executivo madeirense sublinhou que a Madeira tem capacidade de crescer no setor. “Isto significa que estamos a trabalhar bem com os agentes económicos, com os agentes de turismo”, afirmou. Lembrou que o número de lugares para a Madeira aumentou em 355 mil por ano com a entrada da Ryanair.

Por isso, “temos oportunida­de de crescer e estas habitações, para além de permitirem a reabilitaç­ão urbanístic­a, constituem uma oferta do que é a tradição madeirense. Uma oferta multifacet­ada”.

O empreendim­ento, segundo disse, é uma oferta de qualidade. Liliana Nóbrega, do empreendim­ento, referiu que o investimen­to destina-se a quem gosta da envolvênci­a da serra.

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