MARÍTIMO DE HONRA OBRIGA BENFICA A SOFRER
dade, o Benfica procurou insistentemente ir para o descanso em vantagem, mas o Marítimo soube baixar o bloco e apostar em transições rápidas, segurando a igualdade até ao intervalo, um justo prémio para a boa réplica dada aos vice-campeões nacionais.
Na segunda parte, o Benfica conseguiu ser mais eficaz nos momentos sem bola e, com isso, intensificar a pressão sobre os insulares, mas apesar da subida de rendimento do coletivo foi Robinho, quem num grande lance individual, galgou vários metros e ofereceu o 2-1 a Jacaré, que só teve de empurrar a meio metro da linha de golo.
Nos instantes após o segundo golo, a pressão do Benfica chegou a ser quase sufocante e o Marítimo deixou de conseguir sair a jogar com a bola controlada, mas apesar
Bruno Salgado,
Sabíamos desde início que seria um jogo difícil. Eu trocava os dois golos marcados pela qualificação.
Claudinho, de mais rematador e de instalado no meio-campo adversário, os madeirenses iam defendendo como podiam e festejando cada bloqueio e defesa que mantinham vivas as esperanças de provocar uma surpresa.
Só que, num canto batido por Nilson Miguel, o ala Robinho (34’) disparou de primeira, sem deixar a bola cair no chão, e aumentou para 3-1, desferindo um duro golpe no sonho dos madeirenses, que ainda tiveram mais um merecido prémio com o ‘bis’ de Claudinho (40’) a 15 segundos da buzina.
Desta forma, o Benfica segue para final da Taça de Portugal, que se disputa amanhã às 20h00, no Pavilhão Multiusos de Sines, frente ao Sporting.
Nota final para a dezena de adeptos maritimistas presentes no recinto e que se fizeram ouvir durante grande parte da partida.