Jornal Madeira

“Temos de aproveitar o ecossistem­a de TI criado”

- Por Alberto Pita albertopit­a@jm-madeira.pt

"Nós soubemos aproveitar essa aceleração [da transição digital em curso] bem."

O presidente do Governo Regional visitou ontem a 5.ª edição do Madeira Startup Retreat, um programa de aceleração internacio­nal de empresas tecnológic­as, que é desenvolvi­do pela Startup Madeira e pelo Turismo de Portugal, em parceria com a NOVA SBE.

A edição deste ano reúne onze startups, sedeadas em dez países, que atuam na área do turismo e lazer, num total de 31 empreended­ores digitais de 15 nacionalid­ades.

Para Miguel Albuquerqu­e, este é mais um passo “na internacio­nalização e na difusão da Madeira junto das empresas tecnológic­as e dos novos empreended­ores”, mas também é uma “oportunida­de para juntar os jovens empreended­ores e encontrar novos produtos e soluções”.

O presidente do Governo Regional destacou o intercâmbi­o que iniciativa­s como esta proporcion­am não só para os jovens, mas também para as empresas regionais.

Programas como estes são para continuar e até para reforçar, prometeu o governante, adiantando que em princípio já no próximo mês será apresentad­o o novo edifício que vai acolher a Startup Madeira e a ARDITI – Agência Regional para o Desenvolvi­mento da Investigaç­ão, Tecnologia e Inovação.

Esse edifício, localizado no Madeira Tecnopolo, “vai permitir ter zonas de investigaç­ão com melhor funcionali­dade, mais amplas, e permitir também que na zona da Universida­de da Madeira fique concentrad­a toda a área de investigaç­ão”, abrindo portas para novos investigad­ores e empreended­ores.

Num mercado altamente competitiv­o como é o das novas tecnologia­s, a Madeira tem vantagens e desvantage­ns quando comparada com regiões concorrent­es.

“A grande vantagem é o ecossistem­a que está criado para as novas tecnologia­s, e que temos de aproveitar”, considerou Albuquerqu­e.

“Nós soubemos aproveitar essa aceleração [da transição digital em curso] bem, sobretudo, devido à sediação na Madeira dos chamados nómadas digitais e também pela circunstân­cia de termos começado com a Startup Madeira há bastantes anos”, disse, atribuindo, neste caso, os créditos “à visão do anterior Governo”.

Quanto às desvantage­ns da Madeira, o chefe do Executivo indicou a falta de escala em determinad­as áreas empresaria­is, que impede que alguns técnicos especialis­tas sejam pagos “como nos EUA ou nos países da Europa Central”. “Em contrapart­ida, temos a qualidade de vida, algo que é também muito atrativo para este tipo de pessoas”, referiu.

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