Empresas distinguidas
Como é habitual, a ACIF realizou um jantar comemorativo do Dia do Empresário e distinguiu três empresas com maior longevidade: Pedro Gomes Menezes, Lda, Daya, Fernando J.ramos Ca Lda e SavoyInvestimentos Turísticos, SA. A Casa Dural foi fundada em meados de 1960 e ainda se encontra aberta ao público, integrando no mesmo espaço, num outro piso, a loja Daya. A Fernando Justino Ramos surgiu na década de 70 com a construção civil em alta. Mantém-se em atividade mas agora na mão dos filhos do fundador que morreu em 1998 (Fernando Justino Ramos). Quanto à Savoy - Investimentos Turísticos, é de referir que no limiar do século XX abriu portas o antigo hotel Savoy, passando a receber a aristocracia de toda a Europa. Em 2015, o Saccharum e o hotel Calheta Beach, ambos na Calheta, passaram a integrar o grupo que, em 2019, passou a chamar-se Savoy Signature. Conceito esse que se estende, atualmente, a todas as unidades: Royal Savou, Savoy Palace, Saccharum, Calheta Beach, Gardens, Next, Hill Houses.
O presidente do Governo Regional lamentou o facto de haver grandes empresas nacionais sediadas noutras praças, como nos Países Baixos e no Luxemburgo, quando o Centro Internacional de Negócios da Madeira (CINM) deveria permitir a captação do investimento estrangeiro e a internacionalização de economia portuguesa. A Zona Franca da Madeira está, assim, impedida de licenciar novas empresas desde 1 de janeiro de 2022, situação que deverá ser desbloqueada com a aprovação do Orçamento do Estado para 2022, cuja votação final global está marcada para 27 de maio. E tem sido este assunto a preocupar os governantes madeirenses. Mas na sessão de ontem, o chefe do Executivo madeirense também criticou a falta de assumir de responsabilidades, por parte do Estado, relativamente a determinadas ‘contas’ relacionadas com as regiões autónomas.
“Se a Lei das Finanças Regionais não é revista e todos os anos os valores que vêm para a Região Autónoma da Madeira vão diminuindo, então deem-nos os instrumentos para a gente se desenvolver”, disse.
“Deem-nos a capacidade fiscal de internacionalizar ainda mais a nossa economia”, apelou Miguel Albuquerque.