Jornal Madeira

‘Tempestade brutal’ aproxima-se

- Por Carla Ribeiro carlaribei­ro@jm-madeira.pt

João Ferreira, diretor adjunto de informação da SIC, considerou, ontem, que vem aí um 'temporal' a todos os níveis. Consideran­do que os ventos são de tempestade brutal e que a crise é séria, o jornalista deu o pontapé de saída para o debate que juntou ainda, via zoom, João Duque, professor catedrátic­o, e, presencial­mente, Vera Barros e Maximiano Martins, ambos economista­s.

No debate moderado pelo jornalista Paulo Santos, João Duque referiu que os indicadore­s do primeiro trimestre foram bons, principalm­ente para o turismo. Mas adiantou que o maior perigo para a economia portuguesa é o prolongame­nto da guerra, que trará várias consequênc­ias. O efeito maior far-se-á no 4.º trimestre. Sem otimismo, partilha muita das preocupaçõ­es de José Gomes Ferreira. Perspetiva um problema social grave devido à falta de mão de obra ativa e quando os que existirem vão dizer que se recusam a pagar ainda mais impostos. Vera Barros diz que é preciso mudar muito. Já Maximiano Martins aproveitou a oportunida­de para tecer críticas ao modelo político vigente. Considerou que a política que está a ser feita tende a ser uma gestão a curto prazo quando deveria olhar a longo prazo. Falou também na questão do ferry Madeira-continente e no subsídio de mobilidade. Duas questões que continuam sem solução à vista.

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Os oradores que participar­am no debate estão pessimista­s quanto ao futuro.

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