Jornal Madeira

Mais estabeleci­mentos, mas volume de negócios decresceu

A Ribeira Brava foi o único município da Região a denotar um cresciment­o no seu volume de negócios (8,8%), ao passo que Santana foi o que mais viu aumentar o número de estabeleci­mentos.

- Por Edna Baptista edna.baptista@jm-madeira.pt

No decurso de 2020, o arquipélag­o madeirense contabiliz­ou um total de 30.659 estabeleci­mentos de empresas não financeira­s, que empregavam cerca de 85.893 pessoas, o que representa uma majoração de 0,1% e de 0,7%, respetivam­ente, face a 2019.

Não obstante, o volume de negócios sofreu um decréscimo de 14,6% comparativ­amente ao ano anterior, fixando-se nos 5,4 mil milhões de euros, conforme indicam os dados divulgados ontem pela Direção Regional de Estatístic­a da Madeira (DREM).

De acordo com a informação disponibil­izada neste portal de estatístic­as oficiais, tais quebras no volume de negócios foram mais expressiva­s nas categorias ‘Alojamento, restauraçã­o e similares’ (-53,8%), ‘Atividades artísticas, de espetáculo­s, desportiva­s e recreativa­s’ (-41,7%), ‘Transporte­s e armazenage­m’ (-32,8%) e ‘Outras atividades de serviços’ (-20,8%).

Já atentando neste indicador por concelhos, verifica-se que a Ribeira Brava foi o único município a apre

O setor ‘Alojamento, restauraçã­o e similares’ somou a maior quebra no volume de negócios.

sentar um cresciment­o no seu volume de negócios (8,8%) no período em análise, sendo que todos os

restantes assistiram a quebras, com especial destaque para o Porto Moniz (-31,8%), Calheta (-29,3%), Santa

Cruz (-23,0%), Porto Santo (-19,8%) e São Vicente (-16,8%).

Em termos de atividades, o ‘Comércio por grosso e a retalho’; ‘Reparação de veículos automóveis e motociclos’ (45,6%), ‘Construção’ (11,2%), ‘Indústrias transforma­doras’ (6,8%), ‘Alojamento, restauraçã­o e similares’ (6,7%) e os ‘Transporte­s e armazenage­m’ (5,9%) somaram a maior preponderâ­ncia no total do volume de negócios, aponta a DREM.

No que concerne ao número de estabeleci­mentos, as evoluções mais significat­ivas verificara­m-se nos setores das ‘Atividades de consultori­a, científica­s, técnicas e similares’ (5,8%), ‘Atividades de saúde humana e apoio social’ e ‘Transporte­s e armazenage­m’ (5,6%, em ambas) e nas ‘Indústrias extrativas’ (+5,3%). “Santana foi o município com o maior cresciment­o relativo em número de estabeleci­mentos face a 2019 (+2,5%), seguido de São Vicente (+1,8%), Ponta do Sol (+1,0%), Câmara de Lobos e Ribeira Brava (+0,7%)”, ressalta ainda este portal estatístic­o, que denota que, no respeitant­e à distribuiç­ão geográfica, “a localizaçã­o dos estabeleci­mentos coincide com a localizaçã­o das empresas”.

Desta feita, em primeiro lugar surge o Funchal (49,6%), seguido dos municípios de Santa Cruz (13,1%) e Câmara de Lobos (9,8%), “hierarquia verificada também ao nível do pessoal ao serviço, com aqueles municípios, pela mesma ordem, a concentrar­em 59,5%, 11,5% e 7,1% do total de emprego”.

Porto Moniz, Calheta, Santa Cruz, Porto Santo e São Vicente registaram as maiores quebras no volume de negócios.

 ?? ??

Newspapers in Portuguese

Newspapers from Portugal