Bombeiros Voluntários festejam 30 anos de humanitarismo
Os 30 anos da Associação Humanitária de Bombeiros Voluntários da Calheta - atualmente com 65 bombeiros (dos quais, 25 são profissionais), um comandante e um adjunto de comando - foram ontem enaltecidos pelo secretário regional dos Equipamentos e Infraestruturas, em representação do presidente do executivo regional na cerimónia comemorativa.
Pedro Fino afirmou-se, desde logo, honrado com a missão pelos valores que a instituição aniversariante representa.
“Ou não fossem as corporações de Voluntários estruturas fundamentais pelos valores solidários de que são portadoras e pela ação meritória e indispensável que em nosso nome desenvolvem”, afirmou enquadrando nos elogios as corporações congéneres.
O secretário regional, que na sua própria atividade tem testemunhado no terreno o trabalho dos bombeiros em situações de catástrofe, lembrou a condição de insularidade e a orografia do arquipélago e os riscos que exigem alerta e preparação da parte das autoridades.
“Também aqui as corporações e associações de bombeiros desempenham uma função inestimável. Na verdade, são muitas as ações de prevenção que prestam, sensibilizando e preparando assim populações para possíveis e prováveis situações de desastre que possam vir a ocorrer”, disse.
O governante teve também uma palavra de apreço para com os fundadores desta Associação, Rocha da Silva, que foi o primeiro presidente da direção; Manuel da Silva Leça, à data presidente da Câmara Municipal da Calheta, e Manuel Baeta de Castro, que viria igualmente a ser presidente da autarquia, e que é atualmente o presidente da Direção.
“Estas três personalidades do concelho tiveram um papel fundamental na formação desta associação, que era, à altura, uma aspiração da população da Calheta, e que, trinta anos depois, mais do que uma aspiração, é uma realidade que nos ajuda a viver com mais segurança”, afirmou Pedro Fino.