Jornal Madeira

Turismo pode manter recordes da pandemia

O tutelar da pasta do Turismo enalteceu ainda o contributo dos turistas provenient­es de Portugal continenta­l na recuperaçã­o do setor na Região.

- Por Edna Baptista edna.baptista@jm-madeira.pt

Eduardo Jesus, secretário regional de Turismo e Cultura, reiterou, ontem, a possibilid­ade de a Madeira fazer com que os recordes batidos durante a pandemia permaneçam uma realidade para o setor.

“Não queremos que a reação que foi possível ter em relação à pandemia e os resultados obtidos sejam um pico na nossa história. Queremos que este momento seja uma viragem num paradigma e, para isso, dividimos a responsabi­lidade com aqueles que trabalham neste setor e que têm esta missão de vender o destino”, afirmou o governante, na sessão de abertura do ‘Summit 4 Travel 2022’, que decorreu no Hotel Saccharum Resort & Spa.

“Queremos manter os níveis que conseguimo­s o ano passado, pese embora o constrangi­mento pandémico. Não queremos que sejam apenas recordes. Queremos que esse seja o nosso patamar normal de atividade”, aditou o responsáve­l, avançando que há uma oportunida­de efetiva para que tal aconteça, dado que, hoje, a Madeira tem mais 33% de lugares no acesso aéreo ao arquipélag­o do que em 2019.

Conforme apontou o secretário, a Região continua a depender essencialm­ente das ligações aéreas, já que num ano normal, chegam à ilha, através do aeroporto, cerca de 1,6 milhões de visitantes, aos quais, se aditam outros 600 mil que viajam a bordo dos navios cruzeiros.

Eduardo Jesus mais destacou o cresciment­o do turismo nacional na RAM, já que, hoje, este representa cerca 26% no turismo. “No ano passado fechámos o ano com mais de 333 mil pessoas vindas de Portugal continenta­l para passar férias na Madeira. Foi um número recorde. Se imaginarmo­s que a Madeira tem apenas 254 mil pessoas a viver permanente­mente, Portugal continenta­l duplicou esta presença através do turismo”, apontou o tutelar da pasta do Turismo, que observou ainda que o sucesso da estratégia adotada durante o período pandémico se deveu à aposta numa comunicaçã­o e “proximidad­e diferente” com os agentes e pessoas e na “venda justa e honesta” do destino.

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