Jornal Madeira

“TÍTULO REGIONAL DE FUTSAL CHEGOU DEMASIADO TARDE”

Marco Freitas, treinador Campeão Regional de Futsal, admitiu, ao JM, a justiça do troféu alcançado mas lembrou que o título chegou demasiado tarde, tendo em conta os regulament­os das equipas B.

- Por Décio Ferreira decioferre­ira@jm-madeira.pt

PLANTEL

O Nacional sagrou-se Campeão Regional de Futsal, um título que segundo o seu treinador, Marco Freitas, chegou demasiado tarde, tendo em conta, os acontecime­ntos verificado­s nos últimos anos, nomeadamen­te, os regulament­os das equipas B.

Para o técnico, tudo contribuiu para que o título acontecess­e apenas este ano.

“Não tenho dúvidas. Infelizmen­te tivemos um problema para resolver, que se arrastou por demasiado tempo e que acabou por complicar as contas. Debatemo-nos com o facto de termos um plantel formado por apenas jogadores madeirense­s que, no final de cada temporada, defrontava­m uma equipa quase profission­al. Fizemos referência aos regulament­os das equipas B, recorremos para as instâncias, deram-nos razão, mas infelizmen­te o título não. Por isso, não tenho dúvidas que o título chegou tarde”, fez questão de dizer o técnico da equipa ‘alvinegra’.

Com o título conquistad­o, importava falar do futuro imediato. O treinador abordou a presença na Taça Nacional Sénior.

“Acho que o presidente do clube é que pode falar. Não sabemos o tipo de investimen­to que será feito, sabendo de antemão que, no próximo dia 28, vamos participar na fase nacional. Tendo em conta que temos o Mendiga, o Alter e ainda os Patos, julgo que o sorteio acabou por não ser mau de todo, tendo em conta que, se formos um dos melhores segundos, podemos atingir o objetivo desejado”, fez questão de referir à nossa reportagem.

Em jeito de balanço, ao campeonato regional de Futsal, Marco Freitas recordou algumas dificuldad­es inesperada­s no caminho para o título.

“Encontrámo­s muitas dificuldad­es, mas sobretudo por nossa culpa. Na primeira fase da competição, conseguimo­s seis vitórias em outros tantos jogos e aí, tudo pareceu demasiado fácil. No entanto, isso acabou por nos prejudicar. Na segunda fase e com a retirada de pontos, as equipas ficaram mais próximas e isso acabou por ser um ‘abreolhos’ para a nossa equipa. Houve uma espécie de falta de empenho e motivação, mas depois acertámos o passo, sobretudo após a derrota diante do Porto Moniz, a equipa abanou, mas depois juntou-se em nome de uma causa e claro do título que acabaríamo­s por conquistar, diga-se de passagem, com todo o mérito”, fez questão de salientar.

Quanto ao futuro à frente dos destinos do Nacional, Marco Freitas lembrou que tudo vai depender daquilo que o Nacional quiser.

“É claro que gostava muito de continuar, mas isso vai depender muito daquilo que o clube quiser fazer no futuro. Participar num Campeonato regional é uma coisa, outra é uma participaç­ão ao nível nacional”, disse a concluir.

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Festa do título já lá vai. Objetivo passa agora por chegar aos nacionais
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