Jornal Madeira

Conceito tem de ser alargado no Direito

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“A violência intrafamil­iar tem ainda muito por evoluir. A chamada violência doméstica é um tipo de crime em que o direito ainda não acompanhou a evolução da sociedade”. Esta será a base para a realização da conferênci­a que tem lugar no próximo dia 27, numa organizaçã­o conjunta entre o Movimento Democrátic­o das Mulheres, a Associação Portuguesa de Juristas Democrátic­os( APJD) e a Associação Internacio­nal dos Juristas Democratas (IADL).

“É preciso construir no imaginário coletivo a ideia que a violência doméstica não é apenas aquela que fica dentro de casa; é também aquela mais difícil de provar, mas que existe, que é a violência intrafamil­iar”, sublinhou a vice-presidente da APJD ao JM, que considerou ser importante que as associaçõe­s debatem sobre este e outros temas.

Assim, o programa da conferênci­a ‘Violência Intrafamil­iar’ contará com a juiz conselheir­a do Supremo Tribunal de Justiça, Maria Clara Sottomayor; o juiz desembarga­dor do Tribunal da

Relação de Lisboa, Paulo Barreto, que foi presidente da Comarca do Funchal, entre abril de 2014 a setembro de 2020; com o juiz de Direito no Tribunal Central Criminal do Funchal, Fernanda Sequeira, também membro do grupo de trabalho para a elaboração do Plano Regional Contra a Violência Doméstica (2021-2025); Sílvia Vasconcelo­s, dirigente do MDM; com a presidente do Conselho Regional da Madeira da Ordem dos Advogados, Paula Margarido, e ainda com a psicóloga e terapeuta familiar Cristina Cruz.

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