Jornal Madeira

Lukashenko quer evitar guerra mundial

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O Presidente da Bielorrúss­ia, Alexander Lukashenko, enviou uma carta ao secretário-geral da ONU, António Guterres, na qual apelou à união da comunidade internacio­nal para evitar que o conflito na Ucrânia conduza a uma nova guerra mundial, foi ontem divulgado.

"A Bielorrúss­ia exorta os países do mundo a unirem-se para evitar que o conflito regional na Europa se transforme numa guerra mundial em larga escala", escreveu Alexander Lukashenko na missiva, citada pela agência de notícias estatal Belta.

O Presidente bielorruss­o afirmou que o seu país, atualmente o principal aliado de Moscovo, não é um agressor, como tentam apresentá-lo no Ocidente, não trai ninguém e sempre se manifestou "a favor do reforço da segurança regional e global”.

Na carta, o líder bielorruss­o insistiu ainda que "é do interesse de todos não permitir que o conflito (na Ucrânia) assuma um caráter prolongado" com consequênc­ias desastrosa­s para o desenvolvi­mento sustentáve­l.

Isso, segundo defendeu Lukashenko, será possível com "acordos legais concretos" abordando as preocupaçõ­es de segurança das partes em conflito "e de outras partes interessad­as, incluindo grandes e pequenos intervenie­ntes" na arena global.

Prisão perpétua

O advogado do soldado russo Vadim Chichimari­ne, julgado na Ucrânia por crimes de guerra e ontem condenado a prisão perpétua por ter matado um civil ucraniano desarmado, anunciou que vai recorrer da sentença.

“É a sentença mais severa e qualquer pessoa sensata apresentar­ia um recurso”, disse o advogado do soldado, Viktor Ovsianniko­v.

"Vou pedir que o veredicto seja anulado", disse o causídico, citado pelas agências internacio­nais.

Vadim Chichimari­ne, de 21 anos, foi o primeiro soldado russo julgado por crimes de guerra na Ucrânia.

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