Barulho das motorizadas é outra questão...
Rosa Silva, residente há apenas dois anos na Rua de Santa Maria (próximo da Barreirinha), deu-nos uma perspetiva diferente de como é para ela conviver com o barulho noturno na Zona Velha.
Segundo nos disse, para além de ser uma pessoa predisposta a ambientes de convívio social, já foi morar para a casa sabendo que “teria festas no Forte [de São Tiago] e muito movimento na rua aos fins de semana”.
Outro fator que joga a favor dela e do seu descanso tem a ver com a obra de reabilitação do edifício onde mora. “O edifício tem 200 anos e janelas antigas de guilhotina sem proteção acústica, mas, ao ser reabilitado, houve o cuidado de ser duplicada a caixilharia pelo interior com vidro duplo, o que reduz os sons aéreos exteriores, nomeadamente música alta se esta estiver a incomodar”, explica.
“Os sons, para os quais não há vidros duplos que resistam, visto atingirem decibéis elevados, são os das motorizadas que passam e parecem ser em número cada vez maior. Ainda vou contar quantas passam aqui por dia”, acrescenta.