Nova solução viária será apresentada em fevereiro
Miguel Albuquerque revelou ontem que o Governo Regional vai apresentar em fevereiro do próximo ano o projeto para uma nova solução viária, na zona oeste do Funchal, com ligação à via rápida e ao novo hospital, para ser executada de imediato.
O presidente do Executivo regional falava na apresentação do empreendimento Madeira Acqua Residences, do Grupo Pestana, no local onde funcionou o hotel Madeira Palácio.
Sobre o novo atravessamento, Miguel Albuquerque disse que não deverá ter muitas implicações com terrenos e expropriações, deixando para o próximo ano a revelação final do que será feito no local.
O governante respondeu deste modo a uma preocupação deixada pelo vereador João Rodrigues relativamente à necessidade de serem acauteladas infraestruturas, nomeadamente de saneamento básico e rodoviárias, atendendo ao número crescente de moradores em perspetiva para as zonas do Amparo e da Ajuda; um acréscimo na ordem dos seis mil habitantes.
A sessão contou com a presença do presidente do Grupo Pestana, o empresário Dionísio Pestana, mas coube a Paulo Prada a apresentação do Madeira Acqua Residences. São 181 apartamentos (60% dos quais estão vendidos), entre T1 e T4 (com opção duplex e penthouse), 25 piscinas privadas, uma piscina infinita, um elevador com ligação à Praia Formosa, entre outras "singularidades", conforme sublinhou o administrador.
Paulo Prada fez ainda uma apresentação sumária de outros empreendimentos do Grupo, dois hotéis (Porto Santo Dunas e Pestana Praia Formosa, a construir) e dois projetos imobiliários (A Fábrica, antigas instalações da Coral junto à Escola Francisco Franco, e a Quinta das Maravilhas).
No momento dos agradecimentos, fez referência ao anterior vereador do urbanismo, Bruno Martins, pelo apoio e ao atual vereador agradeceu a celeridade dedicada ao processo. De seguida, lançou um repto aos governantes presentes, no sentido de criarem as condições para que projetos, imobiliários e hoteleiros, como os apresentados pelo Grupo Pestana, possam vingar.
Paulo Prada pediu para que, salvaguardando as questões paisagísticas, os decisores “sejam descomplicados nas decisões”.
“Que se encurtem os prazos administrativos, para que os projetos possam ver a luz do dia, que não fiquem no papel e, pior do que isso, não fiquem, quais mastodontes, inacabados, a conspurcarem a nossa bela paisagem da Madeira, em especial a do Funchal”, pediu.
Sobre esta questão, Miguel Albuquerque manifestou compreensão e disse que a legislação portuguesa e europeia contém procedimentos “inúteis” que deveriam ser expurgados. Enquanto for presidente, sublinhou que tudo fará para apoiar quem investe na Região.