Jornal Madeira

Há gente que não precisa de máscara mas de uma dádiva

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A pandemia condiciono­u a solidaried­ade dos dadores de sangue mas tudo isso, com muita mestria, foi contornado. Garantia deixada, ontem, pelo secretário regional de Saúde e Proteção Civil, na cerimónia de homenagem aos Dadores de Sangue, que decorreu na Quinta Magnólia.

Pedro Ramos, que agradeceu a solidaried­ade de todos, adiantou que o processo foi complicado mas, neste momento, o Serviço de Sangue do SESARAM é autossuste­ntável. Os três mil dadores são responsáve­is por mais de cinco mil colheitas que se destinam a ajudar crianças atingidas por doenças, vítimas de acidentes, entre outros. A sobrevivên­cia dos doentes mais críticos do Serviço Regional de Saúde depende de atos solidários, de atos de cidadania, considerou o governante, apelando à Comunicaçã­o Social para fotografar todos aqueles que se apresentav­am na Quinta Magnólia e que estão sempre dispostos a dar sangue. “Precisamos de todos vós. Há gente que não precisa de uma máscara. Não precisa de teste. Precisa de uma dádiva”, disse, visivelmen­te comovido, o secretário regional de Saúde e Proteção Civil. 782 pessoas foram agraciadas.

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