Melhorias para uma resposta
O Comando Operacional da Madeira (COM), localizado no Pico da Cruz, Funchal, abriu ontem as portas de forma informal à Comunicação Social como forma de dar a conhecer não só a reabilitação e otimização das infraestruturas, mas também explicar a agregação de forças com outras entidades regionais - tais como a Secretaria Regional de Saúde e Proteção Civil, Instituto de Florestas e Conservação da Natureza ou a Direção Regional de Ordenamento do Território – e demonstrar as capacidades dos meios operacionais ao dispor.
A visita foi conduzida pelo comandante operacional da Madeira, o major-general piloto aviador António Temporão, que sucedeu ao vice-almirante Dores Aresta no passado dia 18 de janeiro.
O COM, existente há quase três décadas, é um órgão de comando e controlo de natureza conjunta, de nível operacional, que tem por missão efetuar o planeamento, o treino conjunto e o emprego operacional das forças e meios que lhe sejam atribuídos. Isto para além de elaborar os planos de defesa militar e de contingência no arquipélago.
Aos jornalistas, o comandante operacional mostrou-se satisfeito com as melhorias em curso das infraestruturas, especificamente nos três pavilhões que estão a ser reabilitados que servirão para incrementar a capacidade de resposta logística do COM. Com exceção do edifício-mãe, a cobertura composta por amianto já foi totalmente retirada do local. Um dos pavilhões, que até aqui era utilizado como armazém, servirá agora para alojamento – que terá a capacidade de albergar até 35 militares – e ginásio. A inauguração será feita na próxima semana, aquando da visita da ministra da Defesa, Helena Carreiras.
Já no que diz respeito ao renovado Centro de Operações, António Temporão congratulou-se por este, de forma independente, estar melhor apetrechado para dar uma resposta mais eficaz às necessidades da sociedade civil em situações de emergência, como por exemplo catástrofes naturais.