Jornal Madeira

Macau: a porta de entrada no Oriente

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Macau foi território português até 20 de dezembro de1999, sendo atualmente uma Região Administra­tiva Especial (RAEM), de soberania chinesa, tendo a transferên­cia de administra­ção para a República Popular da China ocorrido de forma pacífica graças às boas relações mantidas entre os dois países.

Macau atua sob os princípios do governo chinês de "um país, dois sistemas", sendo que a administra­ção de Macau é feita pela Gente de Macau, gozando também de um alto grau de autonomia, limitado apenas no que se refere às suas relações exteriores e à defesa.

O território, com a superfície total de 28,6 km² e uma população de cerca de 640 mil habitantes (22 377 habitantes/km²), sendo a esmagadora maioria de etnia chinesa, é, no entanto, muito maior do que revela a sua aparente exiguidade territoria­l e populacion­al.

A influência portuguesa e todos os laços culturais e afetivos mantidos com Macau, criados e desenvolvi­dos durante os mais de 400 anos de colonizaçã­o e administra­ção, são um fator determinan­te para que as empresas portuguesa­s utilizem este território não apenas como a porta de entrada na China, mas também como plataforma de acesso a outros mercados do Oriente, tais como Singapura, Taiwan, Tailândia, Vietname, Malásia, etc.

Estes laços históricos e culturais são extremamen­te importante­s para facilitar o acesso das empresas portuguesa­s a todo este imenso mercado, constituin­do uma enorme vantagem para o incremento comercial entre as empresas dos dois países. Macau assume-se assim como um ponto facilitado­r entre as empresas portuguesa­s e chinesas, sendo também utilizado pelas empresas chinesas para acesso aos diferentes países da lusofonia.

No que respeita à Madeira, a gigantesca dimensão do mercado asiático é muito importante não só para o escoamento dos produtos regionais, mas também para ajudar as nossas empre

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