Jornal Madeira

GR aposta na valorizaçã­o da carreira

A revisão do regime legal da carreira especial dos trabalhado­res afetos ao Corpo de Polícia Florestal da Região Autónoma da Madeira (RAM) contempla três categorias, com nível remunerató­rio superior à atual primeira posição remunerató­ria.

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Florestal e Penal. Uma da tarefas e atribuiçõe­s prende-se com as investigaç­ões sobre as causas dos incêndios rurais. Atualmente, o CPF conta com 88 operaciona­is, que também desenvolve­m ações de Agentes de Proteção Civil (APC), nas ações de vigilância e colaboraçã­o ao combate a incêndios florestais e que participam em buscas, resgates e socorro em montanha e nas nossas serras e florestas. É uma das mais importante­s partes do POCIR – Plano Operaciona­l de Combate a Incêndios Rurais 2022. tura remunerató­ria da carreira”, no sentido de, por um lado, a “carreira passar a ter mais posições remunerató­rias”, disse.

Valorizar a carreira

Para evitar dúvidas, o presidente do Instituto de Florestas e Conservaçã­o da Natureza garante que serão, igualmente, atualizado­s os vencimento­s dos colaborado­res que, na sequência de procedimen­to concursal, exercem os cargos de mestre florestal coordenado­r e coordenado­r-geral. Além disso, sublinha Manuel Filipe, também passa a estar contemplad­a a figura da prestação de serviços especiais, os quais “serão remunerado­s” os trabalhado­res afetos ao Corpo de Polícia Florestal que os prestarem, nos termos da Portaria a aprovar.

Manuel Filipe ressalva que “esta revisão vem valorizar ainda mais a carreira especial do Corpo de Polícia Florestal da RAM, o que demonstra a aposta e empenho do Governo Regional nestes profission­ais”.

Na defesa do património da RAM

Estes operaciona­is do Corpo de Polícia Florestal têm sido determinan­tes na proteção do património natural da RAM, enquanto polícias nas ações de fiscalizaç­ão, vigilância e investigaç­ão no âmbito da Legislação Florestal. Tem sido um contributo fulcral nas últimas décadas para o reconhecim­ento da Floresta Laurissilv­a da Madeira como Património Mundial Natural da UNESCO, galardão atribuído em 1999.

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