Receitas totais do Turismo superam valores de 2019
Em abril, os proveitos totais do alojamento turístico fixaram-se nos 43.920 milhões de euros, crescendo 33,2% face ao mesmo mês de 2019.
As receitas totais do turismo em abril fixaram-se nos 43.920 milhões de euros, ficando 33,2% acima dos valores registados em abril de 2019, período pré-pandémico, e 730,4% em termos homólogos, com a hotelaria a concentrar 78% das dormidas e o alojamento local 19,8%.
Tanto os hóspedes como as dormidas cresceram na Madeira. Exceção apenas para o mercado francês que, apesar de ter registado um aumento de 4,7% no número de hóspedes, viu as dormidas caírem 12,7%, refletindo uma redução da permanência média nas unidades de alojamento. Em compensação, os visitantes nacionais cresceram 86,5% face a abril de 2019, observando-se uma subida de 110,3% nas dormidas para este segmento.
De acordo com os dados ontem divulgados pela Direção Regional de Estatística da Madeira (DREM), o mês de abril totalizou 830,7 mil dormidas no alojamento turístico, traduzindo um acréscimo bastante expressivo, de 574,2%, em comparação com o mês homólogo e de 24,6% se a comparação for feita entre o mesmo mês deste ano e de 2019.
No que toca à estada média, nota para o facto de, não obstante o crescimento dos proveitos totais, este indicador ter caído dos 4,78 em abril de 2019 para os 4,43 no mesmo mês deste ano, vicissitude compensada pela subida do rendimento por quarto disponível (REVpar) e do rendimento por quarto utilizado (ADR), que se fixaram em abril nos 61,92 euros e 82,61 contra os 45,84 euros e 69,79 euros, respetivamente, registados no mesmo mês de 2019.
As estimativas referentes a abril de 2022 revelam ainda que 86,2% dos estabelecimentos do alojamento turístico da Região registaram movimento de hóspedes, no equivalente a 98,6% da capacidade do alojamento turístico total neste mês. A hotelaria apresentou a maior percentagem de estabelecimentos do seu segmento com movimento de hóspedes (91,7%), seguindo-se o setor do alojamento local, com 85,8%, e o turismo no espaço rural, com 83,9%.