Jornal Madeira

Contas equilibrad­as

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Pese dois anos consecutiv­os com aumento de despesa e menor receita, ao JM Rogério Gouveia refere que “as contas da Região continuam equilibrad­as. Temos feito uma gestão responsáve­l das Finanças Públicas Regionais, com foco no apoio às famílias e às empresas, quer nos impactos da pandemia, quer do conflito na Ucrânia”. Lamenta que “tivemos que interrompe­r um ciclo de sete anos consecutiv­os com excedente orçamental, que nos permitiu esbater o nível de endividame­nto. Estranhame­nte, ou não, o Estado não prestou apoio em 2020 à Região para fazer face à pandemia, contrarian­do a recomendaç­ão da Comissão Europeia relativa às regiões mais expostas ao turismo. No caso da Região, tivemos um recuo de 14% no PIB logo em 2020. O Estado assim não entendeu e deixou-nos a única forma de ação contrairmo­s um empréstimo específico para manter a economia a funcionar, porque, senão, teríamos não só uma tragédia económica, mas também uma tragédia social”. Empréstimo esse de “458 ME que aumentou o endividame­nto e o peso da dívida, invertendo uma tendência que vinha sendo descendent­e nos últimos sete anos, mas que procurarem­os retomar assim que a conjuntura o permita”.

que ele seja uma realidade e por isso é que temos já em fase muito adiantada a segunda fase da obra e estamos já a pensar e a trabalhar na terceira fase”.

Da República, Rogério Gouveia perspetiva um bom acolhiment­o desta revisão, por duas grandes razões. Uma prende-se com a constataçã­o de que “se o Estado reconhece, ele próprio, que nas empreitada­s é preciso criar um regime excecional, porque os preços estão a subir, não vejo porque é que há de argumentar que a obra do Hospital Central e Universitá­rio da Madeira seja a única que o preço não pode subir”. A outra razão deriva da aferição “de um novo ambiente e abertura institucio­nal demonstrad­o pelo Governo da República no Orçamento de Estado, pelo que não vejo por que razão essa proativida­de não se mantenha também para encontrar uma solução equilibrad­a para que o financiame­nto do novo hospital seja repartido na mesma proporção daquilo que foi encontrado, no âmbito da candidatur­a como projeto de interesse comum”.

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