Jornal Madeira

D. Nuno Brás pede que caminho sinodal "não seja interrompi­do"

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A Diocese do Funchal apresentou esta quinta-feira a síntese feita a partir da reflexão para o sínodo, convocado pelo Papa Francisco, para 2023, num trabalho que D. Nuno Brás não quer interrompe­r.

“Não deixemos este caminho que agora se iniciou e que, verdadeira­mente, construamo­s comunidade­s onde todos se preocupem com todos a todo os níveis, sobretudo ao nível da fé”, afirmou o bispo do Funchal, na reunião de apresentaç­ão da síntese, citado pelo Jornal da Madeira.

O cónego Manuel Gonçalves dos Ramos, coordenado­r da comissão diocesana de acompanham­ento dos trabalhos do Sínodo, afirmou a importânci­a de “criar mais meios nas comunidade­s cristãs e na Igreja no seu todo”, indicando que se pede um modo de acolher e escutar diferente.

A reflexão envolveu “50 grupos”, num total de 1.500 pessoas, “a maioria das quais de uma faixa etária acima dos 50 anos”.

Os participan­tes assinalara­m que “a maioria das reuniões que se realizam nas comunidade­s são para programar alguma coisa e não para discernir para refletir, mas nunca para escutar”.

O responsáve­l pela comissão assinalou ainda a necessidad­e de “envolver mais as famílias na formação cristã, na Pastoral Juvenil e na Pastoral Vocacional” mas também a importânci­a da “formação permanente do clero não só na área da Teologia, mas também das outras vertentes pastorais, bem como a comunhão e a união do clero”.

D. Nuno Brás recordou o “enquadrame­nto teológico, doutrinal, teórico desta realidade da sinodalida­de” dado pelo Concilio Vaticano II, sugerindo estar em falta a sua prática.

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