Missão da EMIR no Porto Santo já custou quase 900 mil euros
Desde que assumiu várias funções na Ilha dourada, a equipa médica já chegou aos 895 889 mil euros para satisfazer as deslocações e refeições do pessoal, dos equipamentos e meios. MISSÃO DA EMIR PORTO SANTO
A missão EMIR 2022, que começou na última quarta-feira e prolonga-se até o dia 25 de setembro deste ano (abrange toda a época balnear), vai ter um custo associado de quase 170 mil euros. Os encargos financeiros são essenciais para assegurar a operacionalidade da EMIR durante todo o período de verão, designadamente as deslocações do pessoal, dos equipamentos e respetivas refeições que os profissionais realizarão no Porto Santo. Esta será a terceira e última missão agendada para 2022, já depois da EMIR ter estado em trabalho na ilha logo no início do ano, aquando da paragem em doca seca do Lobo Marinho e, mais recentemente, durante o período de Carnaval. Como referido supra, os encargos decorrentes desta deslocação estão estimados em 168.156 euros, montante que inclui, já, a missão da Páscoa já realizada entre o período de 13 a 17 de abril de 2022.
As contas dos últimos anos revelam que o Governo Regional já desembolsou para despesas relacionadas com o trabalho da equipa médica no Porto Santo um valor global que ascende a quase 900 mil euros. Mas se adicionarmos o investimento correspondente à aquisição de equipamentos e formação do pessoal, o valor já ultrapassou o milhão de euros. Feitas as contas, sabemos que até final de 2022, que deve ser o último em que a EMIR operará apenas em períodos específicos durante o ano, as contas atingirão os 895.889 euros e devem, ainda, aumentar no próximo ano, altura em que será iniciado a formação em contexto de trabalho que possibilitará que a EMIR atue no Porto Santo sem interrupções.
250 mil euros
Até ao momento, a missão mais dispendiosa da EMIR na Ilha Dourada ocorreu no ano de 2020, curiosamente um ano dominado pela pandemia covid-19 e quando, em três períodos, foram atribuídos 256.111,26 euros. Neste valor, está igualmente incluída uma missão da EMIR já no ano de 2021, altura em que foram ainda atribuídos mais 71.622 euros para se realizar as então presenças das equipas de socorro por ocasião da paragem do Lobo marinho e, ainda, por altura do Carnaval. Em 2019 foram despendidos outros 150 mil euros, enquanto em 2018 chegou-se aos 130 mil euros e em 2017 aos 120 mil euros. A presença de uma Equipa Medicalizada de Intervenção Rápida (EMIR) "é uma forma de esbater essa dupla insularidade reforçando a capacidade de resposta de apoio médico e promovendo a emergência pré-hospitalar mais especializada em estreita colaboração com os diversos agentes de proteção civil e saúde, conseguindo uma maior otimização dos recursos disponíveis na ilha de Porto Santo", reforça a resolução do Conselho do Governo Regional, que justifica o investimento.