Jornal Madeira

Albuquerqu­e garante discurso de Pedro Calado no Chão da Lagoa

Miguel Albuquerqu­e deita ‘água na fervura’ e garante que Pedro Calado discursará na Festa do PSD-M, se assim o entender, admitindo uma falha do secretaria­do. “Agora que o Pedro Calado recuperou a CMF, ninguém se lembrou. Foi só isso”, sublinhou.

- Por Agostinho Silva agostinhos­ilva@jm-madeira.pt

Presidente do PSD-M clarifica diferendo com secretário-geral. Nos últimos anos, o presidente da CMF era do PS e “desta vez ninguém se lembrou. Só isso”, esclarece Albuquerqu­e, vincando que o “presidente do Funchal tem sempre direito a falar no palco do Chão da Lagoa”.

A tradição do presidente da Câmara do Funchal discursar na Festa do PSD Madeira, no Chão da Lagoa, apenas foi interrompi­da durante o período em que o PS presidiu à autarquia, excetuando o ano em que o próprio Miguel Albuquerqu­e foi excluído por Alberto João Jardim do leque de oradores.

“Agora que o Pedro Calado recuperou a Câmara do Funchal, ninguém se lembrou. Foi só isso”, explicou ontem ao JM o presidente do PSD Madeira, referindo-se à celeuma levantada na passada quinta-feira.

De regresso à Região após um curto período de férias, Miguel Albuquerqu­e clarificou ao JM que o atual presidente da Câmara do Funchal só não discursará na Festa do Psd-madeira se não quiser.

“Essa é uma tradição que já vem do meu tempo: o presidente do Funchal tem sempre direito a falar no palco do Chão da Lagoa”, refere Miguel Albuquerqu­e, secundariz­ando o distanciam­ento entre o atual secretário-geral, José Prada, e o presidente da Concelhia do Funchal, Pedro Calado, que foi quem recuperou a Câmara do Funchal para os social-democratas.

Na abordagem feita ao JM, Miguel Albuquerqu­e acrescento­u também que “ninguém disse que o Pedro Calado não falaria no Chão da Lagoa”. Como nas últimas festas do partido o presidente do Funchal não era PSD, agora que a principal autarquia madeirense voltou a ser laranja, o secretário-geral do partido não se terá lembrado de incluir Pedro Calado nas intervençõ­es políticas do pró

ximo dia 24 de julho, na Herdade do Chão da Lagoa. “Foi só isso”, explica Albuquerqu­e ao Jornal.

Recorde-se que, tal como o JM noticiou na passada sexta-feira, o secretário-geral José Prada escolheu reunir com a Concelhia do Funchal na ausência do seu presidente, Pedro Calado. O secretário-geral do PSD-M também já havia anunciado que o autarca do Funchal, que é igualmente presidente

Albuquerqu­e abordou a polémica ‘exclusão’ de Calado dos discursos da Festa do PSD-M e garante que o autarca tem direito a usar da palavra, como é tradição.

da AMRAM, não estava entre os dirigentes do partido com direito a uma intervençã­o política no Chão da Lagoa, a 24 de julho.

Na quinta-feira, quando instado pelo JM a comentar as duas situações, José Prada acabaria por responder que o presidente da Concelhia do Funchal “foi convocado pelos serviços do partido, por SMS, à semelhança de todos os outros presidente­s e vice-presidente­s das

Concelhias e membros das Comissões de freguesia dos restantes concelhos, como sempre o PSD/M faz nestes casos.”

Sobre o facto de Pedro Calado não figurar entre os dirigentes que teriam direito a intervençã­o política no Chão da Lagoa, José Prada apenas respondeu que “não é assunto tratado nestas reuniões preparatór­ias e nem foi sequer levantado.”

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Albuquerqu­e clarifica que Pedro Calado terá direito a utilizar o microfone no palco do Chão da Lagoa.

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