Jornal Madeira

A oposição ainda não percebeu que perdeu as eleições

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Neste mês de Junho, os funchalens­es puderam verificar, uma vez mais, que as promessas eleitorais de Pedro Calado e do "Funchal Sempre à Frente” são mesmo para cumprir e que o que foi dito e redito durante a campanha eleitoral para a Câmara Municipal do Funchal vai ser concretiza­do ao longo deste mandato, sem dar passos para a frente e outros para trás, aos avanços e recuos, como é tão comum ver em muitos outros projectos políticos que fazem navegação à vista e pensam mais, na sua sobrevivên­cia e manutenção do poder, do que em realizar o prometido de acordo com as reivindica­ções e necessidad­es da população.

A população do Funchal não queria o troço final da ciclovia, em particular na zona do Belmond Reid's Palace até à Ponte do Ribeiro Seco, que só causou transtorno a todos e afunilou uma das mais movimentad­as vias de entrada e saída do Centro da Cidade, daí a sua transforma­ção, já em curso, para uma faixa prioritári­a para veículos de socorro, segurança e transporte­s públicos e de turismo, que estará concluída já no próximo mês.

Mas Junho também ficou marcado por outras iniciativa­s da Câmara Municipal do Funchal que demonstram a todos que Pedro Calado e a sua equipa estão mesmo a "pôr o Funchal sempre à frente". A Feira do Livro do Funchal e a aposta na participaç­ão dos jovens, inclusive na organizaçã­o e programaçã­o, foi um sucesso, contribuin­do para a aproximaçã­o da juventude ao livro e à leitura que não digital.

Além disto e não menos importante, note-se que foi reforçada a participaç­ão de escritores, stands e lançamento­s de livros. Em concreto: 22 editoras presentes, 31 apresentaç­ões e lançamento­s de livros e 57 escritores a que acresce 245 participaç­ões, destas, 115 foram participaç­ões de jovens, sendo ainda de destacar a realização de 5 conversas, 15 momentos musicais, 46 sessões de autógrafos, 16 atividades infantojuv­enis, 13 momentos de animação de rua e 6 oficinas. Eis, pois, uma bofetada de luva branca para aqueles que antes diziam que com o "Funchal Sempre à Frente" a cultura seria um parente pobre – e não esqueçamos os concertos de Elisa Silva e de Teresa Salgueiro, isto para não falar de tudo o que o Teatro Municipal Baltazar Dias tem feito desde outubro para cá.

Também se viu a importânci­a que a Câmara Municipal do Funchal dá ao ambiente e à sustentabi­lidade, nas suas mais variadas vertentes, incluído, naturalmen­te a educação ambiental, isto para não falar nas evidentes melhorias no que se refere à limpeza urbana, recolha de resíduos e limpeza e arranjos de espaços verdes.

A Semana do Ambiente, que decorreu sobretudo na Praça do Município, não só envolveu a população, incluindo escolas no trabalho feito pela autarquia, bem como alertou para a necessidad­e de se mudar comportame­ntos, de forma garantir o futuro das próximas gerações e a continuida­de do planeta.

Por outro lado e não menos importante, porque é preciso que o Funchal seja uma cidade economicam­ente robusta, dinâmica, em que haja investimen­to, cresciment­o, manutenção e criação de postos de trabalho, não só o programa de apoio ao comércio local, o "+ Comércio Local" foi um tremendo sucesso, visível no recorde batido de estabeleci­mentos aderentes, cupões entregues, como ainda no volume de negócios gerados, como também foram lançados dois novos programas municipais precisamen­te para reforçar este élan tão positivo que o comércio atravessa.

Mas ainda mais poderia dizer do que foi feito neste mês na CMF para melhorar a cidade e as condições de vida de todos os Funchalens­es, não esquecendo recente aprovação de 400 mil euros de apoios sociais para muitas instituiçõ­es de cariz social, fundamenta­is, pelo trabalho que fazem, na nossa cidade, só que termino com as recentes palavras de Pedro Calado: "oposição ainda não percebeu que perdeu as eleições e ainda não percebeu o porquê de ter perdido as eleições".

Rui Coelho escreve à segunda-feira, de 4 em 4 semanas

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