“Mais solidariedade da Europa do que do Estado português”
No todo dos fundos e programas europeus, a Madeira poderá dispor ao longo desta década de cerca de dois mil milhões de euros. “Desde o PRR, o próximo Quadro Operacional Madeira 20-30, todas as dotações de programas nacionais à disposição da Região, o programa de desenvolvimento rural e o apoio ao setor primário, o fundo de apoio às pescas, a dotação das regiões ultraperiféricas… podemos estar a falar de um valor que supere os dois mil milhões de euros, com regimes que vão conviver entre si e que serão contemporâneos, como é o caso do PRR e da vigência do próximo quadro de apoios. É um envelope financeiro de enorme importância para a manutenção do ritmo de desenvolvimento que a Região pretende para o seu futuro próximo. Mas uma vez demonstra o que já afirmamos antes: sentimos maior solidariedade para com a Região e conceito de região ultraperiférica da União Europeia do que por parte do Estado português”, explana Rogério Gouveia. Prometendo que “continuaremos a fazer uma aplicação criteriosa e maximizar ao máximo estas oportunidades de impulsionar o desenvolvimento da Região”, garante que “vamos procurar ter capacidade de resposta para aproveitar todos estes fundos”, mesmo tendo “consciência de que vai ser bastante exigente” e que “a própria conjuntura europeia não está a ajudar”.